Sou brasileiro e não desisto nunca

*Tamires Rocha

Em meio a um turbilhão de informações diante da crise que muitos insistem em chamar de mundial, acredita-se que trabalhar o psicológico das pessoas seja uma das primeiras iniciativas que o novo presidente norte-americano, Barack Obama, esteja fazendo para melhorar a situação da crise nos Estados Unidos.

Trabalhar o psicológico? Será que seja uma boa ferramenta pra amenizar a crise? Como isso pode diminuir a situação? Talvez essas e outras questões estejam sendo levantadas ao perceber que em meio a uma crise, que ganhou repercussão em todos os meios de comunicação do mundo, seja uma arma de combate a tão famosa crise financeira. Ou será que esta crise não está tendo proporções maiores que necessariamente ela tenha? Mas, voltemos à arma de se trabalhar nos norte-americanos o otimismo fazendo com que eles acreditem que tudo isso passará e que são capazes de dá a volta por cima, como ocorreu em 1929, com a quebra da bolsa de valores de Nova York.

Essa mesma ferramenta de se trabalhar o otimismo nas pessoas já ocorreu e ocorre em nosso país que em meio a tanta violência, fome, desemprego, o governo através das diversas mídias passam a seguinte mensagem: “Sou brasileiro e não desisto nunca”. E quantas pessoas de fato através dessa frase não passaram a enxergar uma luz no fim do túnel, mesmo vivenciando situações desesperadoras? É exatamente esse processo do poder das palavras que Obama que atingir o psicológico dos americanos e trabalhar o otimismo as vítimas da crise. Acreditar em dias melhores é um bom passo pra levantar a auto-estima daqueles que assim como a economia também entra em crise, uma crise chamada de existencial.