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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Um carnaval de infância na ACJ

Uma fila enorme se formava próximo a Estação Rodoviária, pessoas fantasiadas, a maioria homens vestidos de mulher, com o rosto com maquilagem grosseira e pesada, a maior galhofa. As Avenidas Santa Luzia e Rio Branco não dava passagem, era uma multidão que se acotovelavam para uma chamada “Batalha de confetes”, alguns utilizava um tipo de perfume com cheiro de posto médico que dominava de “Lolo”. Para entrar no clube chamado de ACJ- Associação Cultural Jequieense, que tinha as parede de fora chapiscadas e uma entrada cheia de ferro que impedia a livre passagem, os foliões tinha que passarem por uma coisa chamada de “borboleta”, de fora podia até ver as mulatas fantasiadas dançando freneticamente ao som de instrumentos de sopro, e bateria, não tinha voz era instrumentos, que entoava musicas conhecida.

Os meus colegas de infância chamavam aquilo de carnaval, a maiorias deles os pais eram sócios e tinham o direito de colocar um convidado, teve um que mim colocou na fila e a fila foi andando quando pensei já estava junto a “borboleta”, ele mim enfiou por baixo, quando percebi estava no chão cheio de papel redondinho e fitas chamados de confetes e a maior barulheira, um cheiro inesquecível, suor, cerveja e lançar perfume que vim conhecer forçadamente, alguém mim pegou a força e colocou um pano úmido no meu nariz e mim sufocou por alguns segundo, percebi meu coro cabeludo sair e chegar na sola do pé, uma sensação horrível para um adolescente. Mas, a festa foi muito legal, muita alegria e a musica “a la la ô ô ô.... ai que calor ô ô ô....nem lembrava dos meus irmãos pequenos e olha que o “baba” era eu, uma fugida rápida, que rendeu a tarde todinha e entrei pela noite. No meio da alegria chegou um conhecido e mim falou espantado “Tua mãe está te procurando desesperada e gritando teu nome por todo lado”. Então percebi que tinha um grande problema, a minha mãe era muito radical, não queria filho dela metido em coisas assim, nem passava pela cabeça dela onde eu estava, quando cheguei em casa já sábia o que mim esperava, tinha uma vizinha que adoravam fazer especulação e deduziu o obvio fazendo a cabeça da minha adorável mãe. Cheguei na ponta dos pés mais a minha “cama de gato”, já esta pronta. Quando derepente uma mão me arrebata pelo pescoço e passa a mim consumir com chicotadas e palavras de raiva. Concluindo: tomei uma surra que até hoje lembro da minha primeira descoberta carnavalesca. Mais valeu! É algo inesquecível, perdidas foram as cintadas que caíram no chão. Olha o cabeleira do Zezé!!!!

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