Produzindo Cultura.
No universo difuso e plural da cultura brasileira, o respeito às culturas nativas, por constituir importante fator de reforço da identidade regional manifesta por um sentimento cultural intangível, é elemento deflagrador na construção da cidadania, facilitando o desenvolvimento de uma consciência crítica e o natural respeito aos reais valores culturais.
Nesse sentido, manifestações de cunho popular como músicas e festas, são analisadas como sistemas cognitivos de significação, que constituem modos de vida da coletividade e que propiciam a construção dessa cidadania.
No Nordeste do Brasil, a musicalidade é um dos traços marcantes no universo cultural do seu povo. Entre as mais variadas formas de expressividade cultural patente, o forró é provavelmente a forma mais pura e sintética de uma identidade regional, manifestada em sua pluralidade de ritmos.
Nesse contexto, o forró é sinônimo de festa, que traduz o estado de espírito da nação nordestina.
É neste cenário que destaca-se FLÁVIO JOSÉ, um arauto contemporâneo que faz do forró a sua bandeira política, da sanfona o seu instrumento de conversão ideológica e do palco a sua tribuna.
FLÁVIO JOSÉ representa a raiz, a matéria-prima original da pura tradição musical nordestina. Carisma de poeta-cantador e talento de sanfoneiro-compositor na alma de um forrozeiro nato. São 30 anos de luta na defesa intransigente da cultura nordestina, militando nas monolíticas trincheiras do forró.
Entrincheirado na sua pequena Monteiro, na região do Cariri Paraibano, FLÁVIO JOSÉ é um produtor cultural genuinamente nordestino, produzindo e estimulando a produção e a difusão do forró, como um patrimônio cultural imaterial de valor universal, bem como uma legítima expressão cultural autóctone, um dos berços responsáveis pelo pluralismo da MPB.
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