Engenheiros da ferrovia com o prefeito Luiz amaral |
Três engenheiros da empresa Galvão Engenharia - João Eduardo Couceiro, Tiago Couto e Tiago Botelho - estão em Jequié para verificar as condições que a cidade proporciona para a montagem do canteiro de obras, visando à construção da Ferrovia da Integração Oeste-Leste. Nesta quinta-feira, 6 de outubro, eles estiveram na Prefeitura onde foram recebidos pelo prefeito Luiz Amaral. Durante reunião, que contou com a participação do vice-prefeito Eduardo Lopes, secretários municipais e de outros técnicos da Prefeitura, eles fizeram a apresentação da empresa e buscaram os primeiros entendimentos com vistas a identificar de parcerias como instituições que possam recrutar pessoal para trabalhar na obra.
O terreno onde seria instalada a Chateau d'Ax, no Povoado da Cachoeirinha, está disponibilizado para a montagem do canteiro de obras. A proposta da empreiteira é construir o alojamento dos operários no local. A previsão é que sejam criados cerca de dois mil empregos pela Galvão, uma das empresas responsáveis pela construção da ferrovia entre Ilhéus e Figueirópolis, no Tocantins.
Sobre o início das obras, o engenheiro João Eduardo informou que a Galvão Engenharia aguarda tão somente a emissão da ordem de serviço para começar das obras do trecho de 117,9 quilômetros. A previsão de conclusão desse trecho é de 24 meses. “Não sabemos quando as obras serão iniciadas, mas já estamos adotando as primeiras providências com o objetivo de instalar a empresa em Jequié”, comentou o engenheiro João Eduardo.
O prefeito Luiz Amaral informou também que durante a construção da ferrovia haverá um incremento da receita com o recolhimento do ISS – Imposto Sobre Serviços – e que a economia local será beneficiada com a circulação de milhões de reais com a aquisição de materiais de construção e com a folha de pessoal.
Durante entrevista, o prefeito voltou a enaltecer a luta do senador baiano César Borges para incluir Jequié no novo traçado da ferrovia. “Não podemos deixar de reconhecer o empenho do senador César Borges. Graças ao seu trabalho, foi possível alterar o traçado da ferrovia e incluir o nosso Município no projeto, inclusive pediu que fosse montado o canteiro de obras na cidade”, concluiu Luiz Amaral.
Orçada em R$ 4,5 bilhões, com recursos garantidos pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), a Ferrovia Oeste-Leste será utilizada para o escoamento da produção agrícola do oeste baiano, além do minério de ferro da região de Caetité.
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