A cirurgia que teve como anestesiologista Cintia Lucchini, durou 3h35 e contou com a utilização do microscópio neurocirúrgico e craniótomo, além dos demais equipamentos, quanto a materiais de consumo específicos se utilizou cola biológica, hemostáticos e botão de titânio para síntese do retalho ósseo, “A técnica e o material utilizados pelo SUS no HGPV são os mesmos utilizados na Europa”, disse o neurocirurgião, José Schulte.
O paciente que já havia passado por outros serviços, inclusive em outro estado, esperou apenas 30 dias, intervalo entre o diagnóstico e o tratamento cirúrgico, material do tumor foi encaminhado para exame de anatomia patológica, também disponibilizado pelo HGPV.
“Somente em 2011 já foram realizados 59 procedimentos neurocirúrgicos pelo serviço, em sua grande maioria de pacientes acometidos por trauma crânio-encefálico, além destes; portadores de patologia tumoral crânio-encefálica, da coluna e neurocirúrgica vascular (AVEi, AVEh)”, informa o diretor do hospital, Gilmar Vasconcelos.
O serviço de Neurocirurgia do HGPV está seguindo o curso planejado desde a sua concepção em 2008 pelo neurocirurgião e pelo diretor do HGPV, com o apoio do Secretário Estadual de Saúde da Bahia, Dr. Jorge Solla.
Para Gilmar Vasconcelos, ocorre no HGPV uma mudança de paradigmas com o empenho de médicos e enfermeiros que têm demonstrado interesse de produzir outro tipo de medicina além da urgência e emergência, trabalhando não apenas como mero prestador de serviço, o que depende de uma administração que queira realmente investir em medicina com foco no usuário do Sistema Único de Saúde.
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