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quarta-feira, 28 de março de 2012

Decretada Situação de Emergência em Jequié por causa da seca

Seca castiga região de Jequié
Seca castiga região rural em Jequié
Em razão da prolongada estiagem que castiga o semiárido de Jequié, o prefeito Luiz Amaral decreta Situação de Emergência no Município. O Decreto n° 12.409, de 16 de março de 2012, deve vigorar por um período de 90 dias, podendo ser prorrogado pelo prazo máximo de 180 dias. O documento será enviado ao Governo do Estado da Bahia para homologação, o que permitirá a ampliação das medidas capazes de diminuir o sofrimento dos moradores das regiões mais afetadas.
A Comissão Municipal de Defesa Civil percorreu as regiões de Monte Branco, Baixão, Boaçu, Santa Clara, Santa Rita, Giboinha, Cachoeirinha, Ouro, Nova Esperança, Boa Vista, Queimadas, Castanhão, Morro Verde, Busca Vida, Suíça, Pedra Redonda, localidades inseridas na Zona da Caatinga, assoladas pela diminuição e até desaparecimento de aguadas. A situação não é pior porque a Prefeitura de Jequié mantém programa de abastecimento de água, através de carros-pipa, mas não dispõe de recursos suficientes para ampliar os programas destinados a minorar os estragos provocados pela seca.



O prefeito Luiz Amaral autorizou as secretarias municipais de Desenvolvimento Social, Saúde, Educação, Infraestrutura, Serviços Públicos e outras para atuarem de forma integrada com medidas de atendimento a população atingida com a seca. De acordo com controle mensal de pluviometria do Departamento de Desenvolvimento da Agricultura/gerência regional de Jequié, nos meses de janeiro e fevereiro choveu apenas 76,6 na cidade, índice considerado baixo. Praticamente não choveu no último verão.
Levantamentos da Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC) nas regiões afetadas pelo longo período de estiagem diagnosticaram prejuízos irreparáveis com perdas de lavouras e pastagens e escassez de água até para os rebanhos. Mesmo a população ribeirinha a Barragem da Pedra vem sofrendo com a irregularidade das chuvas. De acordo com o coordenador da COMDEC, Evandro Lopes, em certas áreas os estragos na produção agrícola alcançam 80%. “Esse fenômeno atinge diretamente a população de uma vasta área com consequências irreparáveis”, disse.

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