Projetos como o Solazer contribuiram para a premiação |
Jequié foi um dos 13 municípios da Bahia premiados. No Brasil 183 atingiram os índices exigidos pela Fundação Abrinq, que busca estimular o cumprimento das Metas do Milênio estabelecidas pela ONU (Organização das Nações Unidas). No total 1.556 cidades concorreram ao título e Jequié se destacou pelo trabalho na área de redução da mortalidade infantil, melhoria da educação, infraestrutura com reflexos na melhoria da qualidade de vida da população infantojuvenil, investimento nos professores e aumento de acesso a educação de crianças. Na área social méritos para os investimentos em prol do fortalecimento dos Conselhos e compromissos no combate à pobreza e às drogas.
Para o prefeito Luiz Amaral, a premiação é um estimulo ao trabalho que vem sendo realizado pela atual administração municipal, com o envolvimento de algumas entidades e parceiros, que resultaram na melhoria das condições de vida das crianças e adolescentes. “Parabenizamos todas as equipes envolvidas na defesa dos direitos da criança e do adolescente. Graças a este espírito de colaboração tem sido possível avançar nas questões sociais”, enfatizou.
EVOLUÇÃO DOS INDICADORES
Foram analisados diversos critérios como a articulação de uma rede municipal de proteção integral às crianças e aos adolescentes, estabelecida, ampliada e fortalecida; bem como a melhoria nos indicadores sociais relacionados à população infantojuvenil. Buscou-se verificar os resultados provenientes dos esforços dos gestores municipais no cumprimento integral dos compromissos assumidos.
É Assim que a Prefeitura de Jequié tem trabalhado incessantemente, ou seja, em busca da evolução dos indicadores sociais, aperfeiçoamento da assistência; proteção; redução da taxa de mortalidade infantil; aumento do acesso a creche e a pré-escola; transparência e controle social e fortalecimento dos conselhos. Nesse contexto, a Prefeitura de Jequié buscou parcerias para implantar uma cultura de gestão integrada, intersetorial e participativa dirigida para a criança e o adolescente, que exige o real envolvimento dos diversos agentes administrativos e comunitários.
O Núcleo Social, composto pelas Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social, de Saúde, de Educação, de Esporte e Lazer, de Cultura e de Comunicação Social, ampliou suas ações a partir do envolvimento dos Conselhos Municipais de Defesa da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Assistência Social, além de outras entidades e órgãos públicos como Ministério Público, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Centro Regional de Referência da Mulher.
O PROGRAMA
O Programa Prefeito Amigo da Criança, criado em 1996 pela Fundação Abrinq, contribui para fortalecer os mecanismos preconizados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Estimula os municípios a se mobilizar e avançar no cumprimento das Metas do Milênio, fortalecendo o compromisso que o Brasil assumiu em 2002 na Sessão Especial pela Criança da ONU. A análise e a elaboração de parecer técnico ficaram a cargo de especialistas nos eixos de avaliação: saúde, educação, proteção social e orçamento criança e adolescente.
O conjunto de indicadores sociais está subdividido em quatro eixos temáticos e envolve as secretarias de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Governo. O programa pauta-se no compromisso político, na atuação intersetorial para o desenvolvimento de uma política articulada e qualificada, a partir das ferramentas propostas e na constituição de uma grande rede de promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.
O Programa Prefeito Amigo da Criança também busca comprometer o poder público municipal a implementar políticas públicas que garantam os direitos de crianças e adolescentes com o objetivo de contribuir para que as gestões avancem efetivamente. Os gestores municipais são chamados a elaborar, de forma participativa e integrada, o diagnóstico da situação da infância e da adolescência e construir uma visão de futuro, estabelecendo metas e um plano de ação com as prioridades para os quatro anos de sua gestão.
São vários itens avaliados pela comissão nos quatro anos de gestão, sendo o acesso à educação, saúde, cultura, lazer, proteção às crianças e os adolescentes que sofrem violação de seus direitos ou que estão em situação de risco, por meio do combate ao trabalho infantil e da proteção contra diferentes formas de violência; sensibilidade e conscientização a sociedade, o setor público, as organizações sociais e as empresas a se posicionar e a participar das questões da infância e da adolescência junto à comunidade.
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