Com cerca de 90% dos focos da dengue estão domiciliados, a população deve
estar atenta para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti,
vetor da doença. Na Bahia, em 2013 já foram registrados 10.559 casos de
dengue, número inferior ao registrado no mesmo período de 2012, 10.759
ao todo, mas que preocupa, principalmente por conta de o período de
chuvas estar chegando.
Para conscientizar a população, a
Secretaria da Saúde do Estado investiu cerca de R$2 milhões em uma
campanha publicitária, com orientações para a eliminação dos focos da
dengue. São peças que estão sendo veiculadas desde terça-feira (26), em
jornais, mobiliário urbano, blogs, painéis eletrônicos, TVs e rádios.
A
superintendente de Vigilância e Proteção da Saúde da Secretaria da
Saúde do Estado (Sesab), Alcina Andrade, alerta que a maior parte dos
focos de dengue é encontrada em reservatórios de água em nível de solo.
Segundo ela, caixas d'água, túneis e tanques descobertos são os locais
onde há maior concentração de larvas do Aedes aegypti. "É preciso deixar
os reservatórios tampados todo o tempo e lavá-los periodicamente, para
que nenhuma larva se desenvolva nas suas paredes", orienta Alcina
Andrade.
Além dos reservatórios de água, qualquer outro
recipiente que possa acumular água como garrafas, vasos de planta,
baldes, pneus devem estar em locais cobertos e secos, é o que chama
atenção a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, Maria
Aparecida Araújo. "Não se pode banalizar a doença achando que é apenas
uma virose. Existe o risco de evolução para caso grave, levando até o
doente ao óbito. Todos devem estar atentos para eliminar o mosquito",
afirma a diretora.
Outras orientações para o combate à dengue é
encher de areia os vasos de planta, jogar no lixo os objetos que possam
acumular água, remover a sujeira das calhas, colocar o lixo em sacos
plásticos e tampar bem a lixeira e não deixar água da chuva acumulada
nas lajes.
Nas cidades de Jequié, Guanambi, Teixeira de Freitas e
Brumado, que apresentam epidemia, a Sesab tem apoiado a gestão
municipal mais diretamente, disparando alerta para todos os
profissionais envolvidos, acompanhado a situação com técnicos da
vigilância epidemiológica, cedendo pessoal para forças tarefa e
coordenando a aplicação de inseticida. Maria Aparecida Araújo esclarece
que a pulverização de inseticida, o carro fumacê, só é indicada em
alguns casos, e por um tempo determinado.
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