texto rotativo

Quest: 63% dos baianos aprovam o governo de Jerônimo Rodrigues

Publicidade

Publicidade

Publicidade

Publicidade

 


Publicidade

 


sexta-feira, 8 de março de 2013

Saúde em Jequié é debatida em reunião

Maquete das futuras instalações da ampliação do Hospital Geral Prado Valadares.
Gestores da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) e representantes da comissão de saúde de Jequié participaram, nesta quinta-feira (7), de uma discussão sobre a reforma e ampliação do Hospital Geral Prado Valadares (HGPV) e também sobre os serviços de obstetrícia na cidade. Com a reforma do hospital, a maternidade da unidade dará espaço para leitos com perfil de atendimento para emergência, sendo os serviços de obstetrícia transferidos para o Hospital São Judas Tadeu, da Santa Casa.

O secretário da Saúde do Estado, Jorge Solla, expôs que a proposta de o atendimento obstétrico não ser mais feito no HGPV já vem sendo discutida há cerca de dois anos. “É uma mudança muito importante, pois qualificará o atendimento obstétrico na cidade e dará o espaço para ampliar o atendimento no HGPV”, disse o Secretário. “Não é adequado que uma gestante divida o mesmo espaço com um paciente politraumatizado”, afirmou Jorge Solla.


Questionado sobre como será o atendimento na Santa Casa, Jorge Solla esclareceu que a maternidade atenderá em sua totalidade através do Sistema Único de Saúde, funcionando de porta aberta para as gestantes de Jequié e da região. “Teremos ampliação e qualificação da atenção à gestante”, disse o secretário.


Para a reforma do HGPV, a Sesab investirá cerca de R$10 milhões que serão empregados na ampliação do número de leitos cirúrgicos e clínicos, do bloco cirúrgico e do bloco de imagem, dentre outros serviços. Durante as obras, a emergência será remanejada para o espaço onde funciona a maternidade, sem que o atendimento de emergência tenha prejuízo.

O diretor do HGPV, Gilmar Vasconcelos, afirmou que nenhuma mulher e nenhum recém nascido será colocado em risco com a transferência do serviço. Ele disse ainda que não serão fechados leitos no Prado Valadares. “Não tenho dúvidas da importância das melhorias que o hospital está tendo. Será um ganho para as mulheres e também para as pessoas que necessitam de atendimento de emergência em geral”, afirmou o diretor.


Jorge Solla propôs que fosse formada uma comissão de avaliação do serviço da Santa Casa durante o período em que o HGPV esteja em obras. Caso o serviço não seja bem avaliado, a ideia é que a comissão busque alternativas para a prestação dos serviços de obstetrícia em Jequié.

Os superintendentes de Atenção Integral à Saúde, de Assistência Farmacêutica, Ciência e tecnologia em Saúde, e de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde, Gisélia Santana, Alfredo Boa Sorte e Andrés Alonso, respectivamente, também participaram da reunião.