"Com
o aumento do número de motos de forma geral e o surgimento/crescimento
desordenado do serviço de moto-táxi na cidade de Jequié, os acidentes
motociclísticos caracterizam-se como um problema de saúde pública no
município, implicando na perda de centenas de vidas, sem contar lesões
que deixam um número maior de pessoas com sequelas graves e
incapacitantes. Esta foi apenas a primeira ação de muitas outras que
estão por vir. Sabemos que o índice de acidentes por este tipo de
veículo no município de Jequié, é um dos maiores do Brasil, e que
estamos vendo crescer a cada dia uma geração de jovens amputados e com
sequelas irreversíveis. Só conseguiremos baixar esta estatística com a
participação efetiva de toda a população jequieense. É uma luta árdua,
que teremos que enfrentar dia após dia, mas só conseguiremos resultados
se realmente estivermos envolvidos nesta causa", disse Sharmila Andrade,
Coordenadora do NUPREJ.
Segundo Nathali Santana, Coordenadora
do GTH do HGPV, no ano de 2012, foram registrado mais de 2 mil
acidentes de trânsito com base em dados do Hospital Geral Prado
Valadares de vítimas que deram entrada na unidade de saúde. Em matéria
publicada no ano de 2008 a nível nacional, as pesquisas
mostraram que Jequié tinha o trânsito mais violento do Brasil
proporcionalmente falando, de lá pra cá isso não mudou muita coisa, só
no centro de traumatologia do HGPV existem 6 pacientes com sequelas de
acidentes de moto.
Durante
o evento, foram armados stands que funcionaram em formato de Pit Stop,
onde o motociclista recebia assistência das equipes de saúde,
orientações em prevenção e material de divulgação, como adesivos e
panfletos. Também foram oferecidos serviços gratuitos para as
motocicletas e descontos em peças e troca de óleo, em parceria com uma
concessionária da cidade.