Por: Celino Souza
Desabafo de uma jornalista conquistense: Caros, serei breve, mas não garanto o mesmo quanto à forma incisiva com
que tratarei desse assunto. Falo sobre Vitória da Conquista, imponente
município do semiárido nordestino, chega aos 173 anos. Pouco o que
comemorar, ou quase nada.
É como se estivéssemos celebrando dois anos atrás, sem conquistas, em avanços nas mais diversas esperas. Sem motivos. A saúde pública continua na UTI, a educação, no mesmo compasso, exceto pelo retrocesso dos chips nos uniformes. E lá se foram mais de R$1 milhão jogados ás traças.
A violência avança, sem contenção, com jovens fuzilados em vias públicas ou mortos e mutilados em acidentes automobilísticos, deixando “órfãos” amigos, filhos e pais. A grita é geral. Família sucumbidos pelas drogas, menores de idade “tocando terror” em lojas, lotéricas, residências e pessoas, só a égide da falha legislação e orientados por maiores.
Ruas de terra batida, transporte público capenga. Interesses em jogo, nada a favor do povo sofrido. Do trabalhador que depende de serviços, mas que – apesar de pagar seus impostos, é forçado a saltar sobre poças de lama produzidas pelo esgoto a céu aberto. Periferia e áreas nobres em situações distintas.
E a isso se soma o riso fácil dos donos de postos de combustíveis e seu bem organizado cartel. Vereadores, em sua estonteante maioria, reféns, inertes. Cada qual defendendo seu quinhão. Assim vemos, mais recentemente, um concurso público municipal risível, digno de jardim de infância, supostamente preparado para beneficiar quem já está no cargo pretendido.
Uma comédia, um desrespeito aos mais de 60 mil candidatos que adquiriram apostilas, estudaram dias e noites a fio e desembolsaram alguns reais na inscrição. Por tudo isso, não devemos comemorar 173 anos de Vitória da Conquista. Voltemos a 2011 e celebremos esse “171”.
É como se estivéssemos celebrando dois anos atrás, sem conquistas, em avanços nas mais diversas esperas. Sem motivos. A saúde pública continua na UTI, a educação, no mesmo compasso, exceto pelo retrocesso dos chips nos uniformes. E lá se foram mais de R$1 milhão jogados ás traças.
A violência avança, sem contenção, com jovens fuzilados em vias públicas ou mortos e mutilados em acidentes automobilísticos, deixando “órfãos” amigos, filhos e pais. A grita é geral. Família sucumbidos pelas drogas, menores de idade “tocando terror” em lojas, lotéricas, residências e pessoas, só a égide da falha legislação e orientados por maiores.
Ruas de terra batida, transporte público capenga. Interesses em jogo, nada a favor do povo sofrido. Do trabalhador que depende de serviços, mas que – apesar de pagar seus impostos, é forçado a saltar sobre poças de lama produzidas pelo esgoto a céu aberto. Periferia e áreas nobres em situações distintas.
E a isso se soma o riso fácil dos donos de postos de combustíveis e seu bem organizado cartel. Vereadores, em sua estonteante maioria, reféns, inertes. Cada qual defendendo seu quinhão. Assim vemos, mais recentemente, um concurso público municipal risível, digno de jardim de infância, supostamente preparado para beneficiar quem já está no cargo pretendido.
Uma comédia, um desrespeito aos mais de 60 mil candidatos que adquiriram apostilas, estudaram dias e noites a fio e desembolsaram alguns reais na inscrição. Por tudo isso, não devemos comemorar 173 anos de Vitória da Conquista. Voltemos a 2011 e celebremos esse “171”.
