 Profissionais da saúde que compõem o corpo docente da Universidade terão a oportunidade de cursar um Mestrado ou Doutorado na área médica, sem sair da sua região, e com a garantia de qualidade da Uesb em parceria com a Universidade Nova de Lisboa. Essa foi a pauta de uma videoconferência realizada na manhã dessa segunda, 16, entre equipes das instituições brasileira e portuguesa. A previsão é de que os cursos tenham início na Uesb em agosto de 2014 e contemplem a demanda por pesquisa e qualificação profissional, ao passo que atendam aos docentes que não tem a possibilidade de se ausentar para cursar um Mestrado ou Doutorado. É o que explica o professor Augusto Santos, que leciona na Universidade desde 2005: “nós temos um pouco de dificuldade por questão dos nossos horários fora da Universidade, e esse tipo de programa aqui dentro da Instituição é muito bom. Isso facilita, e, ao mesmo tempo, conseguimos, dentro da Uesb, nos tornar cada vez mais profissionais”.
A iniciativa, pioneira no interior do estado, é resultado de um convênio guarda-chuva, assinado há dois anos entre a Uesb e a instituição portuguesa. O convênio tem esse nome porque se aplica a todas as áreas do conhecimento e o reitor da Uesb, professor Paulo Roberto Pinto Santos, explica que o contato realizado nessa manhã é a sua concretização.
 A proposta é que haja um intercâmbio de docentes, grupos de pesquisa atuando de forma conjunta, e o aprimoramento da produção científica da Universidade. “A partir do momento que você qualifica os professores, você possibilita que eles trabalhem na pesquisa, há o envolvimento do estudante, a produção do conhecimento novo e o fortalecimento da prática do ensino. Isso gera uma série de benefícios para a Universidade como um todo, e para a sociedade em geral, que vai ser de fato, a verdadeira beneficiada com a qualificação desses docentes”, destaca o reitor. O processo significa mais um passo da Universidade em prol da sua internacionalização, segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Alexilda Oliveira, um dos pontos fundamentais para o desenvolvimento da Instituição. “É uma oportunidade ímpar, de grande relevância. Tanto pela questão da visibilidade da Universidade em âmbito internacional, quanto da oportunidade de qualificação de profissionais da área médica”, conclui Oliveira.
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