O Gravatazeiro (foto) é endêmico do Brasil, ocorrendo numa área
restrita de transição entre a Mata Atlântica e a Caatinga, sendo esta conhecida em alguns
locais como Mata-de-Cipó (devido ao excesso de lianas em seu interior). Outra
característica marcante desse ambiente é a presença de grandes bromélias terrestres
dos gêneros Ananas e Aechmea, chamados de gravatás que inclusive deram origem
ao nome popular da ave. Até o inicio do século XIX esse tipo de ambiente tinha
uma extensão no sentido norte/sul de cerca de 300 km do município de Brejões na
Bahia até Salto da Divisa no nordeste de Minas Gerais. Com a forte colonização
dessa região a fragmentação florestal foi inevitável e as populações
remanescentes do gravatazeiro encontram-se isoladas. Em 2005 um grande esforço
de mobilização em torno da proteção da espécie foi iniciada no município de Boa
Nova, sob coordenação da SAVE Brasil – Sociedade para
Conservação das Aves do Brasil.
Dentre os vários resultados obtidos destaca-se a adoção da espécie como mascote pela comunidade local e à criação de um Parque Nacional e um Refúgio de Vida Silvestre totalizando cerca de 27000 hectares de áreas protegidas. Apesar desses avanços, o gravatazeiro continua a perder seu habitat natural nos outros municípios onde ocorre. Dessa forma ações de proteção em toda sua extensão de ocorrência devem ser imediatamente tomadas. Atualmente a espécie é conhecida além de Boa Nova em outros 13 municípios: Brejões, Milagres, Jaguaquara, Maracás, Itiruçú, Lafaiete Coutinho, Jequié, Manoel Vitorino, Poções. Itororó, Itapetinga, Potiraguá, todos na Bahia e Salto da Divisa em Minas Gerais.
Dentre os vários resultados obtidos destaca-se a adoção da espécie como mascote pela comunidade local e à criação de um Parque Nacional e um Refúgio de Vida Silvestre totalizando cerca de 27000 hectares de áreas protegidas. Apesar desses avanços, o gravatazeiro continua a perder seu habitat natural nos outros municípios onde ocorre. Dessa forma ações de proteção em toda sua extensão de ocorrência devem ser imediatamente tomadas. Atualmente a espécie é conhecida além de Boa Nova em outros 13 municípios: Brejões, Milagres, Jaguaquara, Maracás, Itiruçú, Lafaiete Coutinho, Jequié, Manoel Vitorino, Poções. Itororó, Itapetinga, Potiraguá, todos na Bahia e Salto da Divisa em Minas Gerais.