As prefeituras de todo
Brasil fecham as portas nesta sexta-feira (11/4) para denunciar a atual
situação de crise financeira das administrações municipais. O movimento
municipalista programou para o mesmo dia atos nas capitais com a presença de
parlamentares. Em Salvador, a diretoria da União dos Municípios da Bahia (UPB)
vai reunir prefeitos, deputados e senadores para discutir as principais
reivindicações dos gestores. Durante esse encontro, os prefeitos devem
questionar os parlamentares sobre o posicionamento deles em relação a propostas
em tramitação no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa de interesse
dos municípios.
De acordo com a UPB, o
objetivo da paralisação é ampliar o diálogo com a sociedade e o Congresso
Nacional, permitindo que os parlamentares ouçam dos próprios prefeitos como
anda a situação em seus municípios, agravada pela frustração das receitas e
pelo desequilíbrio no financiamento das políticas públicas. “Esperamos contar
com a adesão de cada um dos prefeitos baianos. Trata-se de um dia de
mobilização e trabalho, de denúncia e esforço coletivo, para mostrar à
sociedade brasileira a necessidade de repartir as riquezas para melhorar os
serviços públicos. Nosso objetivo principal é dar conhecimento aos munícipes de
nossas dificuldades, que são principalmente deles”, informa Quitéria.
A iniciativa de fechar as
prefeituras foi deliberada pelo Conselho Político da Confederação Nacional dos
Municípios (CNM), no dia 27 de janeiro em Alagoas, com a participação de
presidentes de associações municipalistas estaduais de todo o país. Na ocasião
foi apresentada a "Campanha Viva o seu Município", que norteia as
ações. Os prefeitos foram orientados a levar os agentes públicos, vereadores,
secretários municipais e lideranças comunitárias de seus municípios para as
capitais em um ato simbólico.