Integrantes de centrais
sindicais saíram em passeata da Praça da Sé, no Centro de São Paulo, até o
Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Nove mil pessoas
participaram do ato, segundo a Polícia Militar. A Avenida Paulista chegou a ser
bloqueada por uma hora, entre 12h e 13h.
Segundo o G1, o grupo começou a
concentração às 8h no Centro. Seis carros de som acompanharam o ato. O protesto
foi realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e por outras centrais
sindicais, que nomearam o ato de “8ª Marcha da Classe Trabalhadora: por mais
direito e qualidade de vida”.
Os manifestantes pediram a
redução da jornada de trabalho para 40 horas sem diminuição do salário, o fim
do fator previdenciário, a redução da taxa básica de juros, entre outras
coisas. O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que o objetivo do ato
também é pressionar o governo a defender uma política de valorização salarial.
Representante do Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) afirmou, de cima do carro de som, que
cerca de 30 ônibus com sem-terra saíram do interior paulista para integrar o
ato. Um grupo ocupou o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (Incra) no Centro. A reforma
agrária também estava na pauta do ato.