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Homem foi preso em flagrante em Jequié por crime de pornografia infantil

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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Na Uesb, a prática do trote é proibida desde 2008



Mudam-se os cenários, as épocas, as pessoas envolvidas e a crueldade da ação, mas as notícias se repetem. Assim tem sido a ocorrência do trote nas universidades brasileiras, que buscam formas de conter essa prática agressiva, muitas vezes revestida do argumento frágil de se tratar de um rito de passagem muito mais cômico do que violento. Enquanto um pequeno grupo se esconde atrás da alcunha de veteranos para assim tratar o assunto e se divertir às custas da humilhação e da agressão alheia, os chamados calouros carregam consigo consequências que podem comprometer o seu desempenho acadêmico e o futuro profissional.
É o que explica o psicólogo Wagner Lemos de Souza, do Centro de Atenção à Saúde (Ceuas) da Uesb, campus de Vitória da Conquista: “Uma pessoa oprimida deve estar sentindo diversas emoções. Por isso, inibe o comportamento, passa a ter uma dificuldade para socializar, uma espécie de fobia, dificuldade de falar e verbalizar em sala de aula. Uma pessoa oprimida é uma pessoa calada, silenciada, que não tem voz. É uma pessoa sufocada”.