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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

PNAD- Baianos tem comprado mais geladeiras diz pesquisa


O boletim que analisa as condições de moradia na Bahia, disponibilizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan) no sitewww.sei.ba.gov.br , revela que aumentou a posse de bens duráveis nos domicílios baianos entre 2006 e 2012. O estudo foi realizado pela SEI com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A caminho da universalização, em 2006 e em 2012, a proporção dos domicílios que possuíam televisão se aproximava de 98%, com 97,8% em 2006 e 98,5% em 2012. O índice dos domicílios que possuíam fogão aumentou para 94,4% em 2012 ante a 84,6% em 2006. Porém, entre os três bens duráveis com maior predominância nos domicílios baianos, a geladeira apresentou crescimento mais acentuado, passando de 70,5% para 90,6%, o que significa mais de 1,5 milhões de domicílios passaram a contar com geladeira entre os dois anos. Um destaque é a existência de máquina de lavar roupa, que mais do que duplicou a participação da sua existência nos domicílios baianos para o período entre 2006 e 2012, passando de 11,7% para 25,4%. Estes avanços foram muito intensos na zona rural do Estado, especialmente a posse de geladeira, que ampliou de 42,3% para 77,8% no recorte temporal adotado, e a posse de televisores, que ampliou de 56,6% para 85,6% entre 2006 e 2012.
No Estado, avanços também ocorreram na existência de bens duráveis relacionados à tecnologia e inclusão digital. O acesso a computadores quase que triplicou entre 2006 e 2012, passando de 10,7% no início do período analisado para 31,6% no final. Em 2006, 71,4% desses computadores estavam conectados a internet. Essa proporção aumentou ainda mais em 2012, chegando a 87,6%. A ligação com a rede mundial de computadores sofreu acréscimo principalmente nas zonas rurais, passando de 17,6% em 2006 para 60,2% em 2012.
Também houve aumento acentuado no percentual de domicílios cujos moradores possuíam telefone móvel celular. Em 2006, 42,1% dos domicílios possuíam esse bem durável. Porém, em 2012, esse índice passou a ser de 82,4%. Ao mesmo tempo, ocorreu uma queda na presença de telefone fixo nos domicílios do Estado, que em 2012 foi de 24,0% ante a 28,8% em 2006.
A ampliação no acesso a telefone móvel celular aconteceu na zona urbana assim como na rural. No meio urbano o percentual de domicílios com acesso a esse bem de consumo durável aumentou de 55,0% em 2006 para 89,6% em 2012. No meio rural, o índice passou de 12,3% para 60,7%. Mas a redução na presença do telefone fixo foi mais significativa na zona urbana, onde era mais presente. O índice passou de 39,8% em 2006 para 30,7% em 2012. Na zona rural ocorreu um tímido aumento de 3,2% para 3,4% para o mesmo intervalo de tempo em analise.
Segundo Armando Castro, Diretor de pesquisas da SEI, “o aumento da posse de geladeiras nas zonais rurais da Bahia está relacionado com outros fenômenos que a própria PNAD revela: uma enorme ampliação do acesso a energia elétrica na zona rural e um considerável aumento da renda da população no período analisado. Além disso, houve incentivo para aquisição de bens dessa natureza”.