A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu uma
investigação para apurar as condições do pouso da aeronave que levou a equipe
do cantor Amado Batista, no início da noite de domingo (12.mai.2019), em Jequié, na Bahia. O avião
aterrissou no aeródromo que não dispõe de iluminação e estava fechado.
O piloto
foi ouvido na manhã de segunda-feira (13), na Delegacia da Polícia Civil.
Conforme a Anac, após o resultado do processo administrativo, o piloto do
avião pode sofrer uma punição, que vai de multa à cassação da licença de vôo.
Não há prazo para a conclusão do processo administrativo. A Anac informou que o
aeródromo de Jequié é homologado pela agência e está aberto ao tráfego.
Entretanto, de acordo com o registro, o terminal está apto a operar apenas
durante o dia, e pode ser utilizado à noite apenas em caso de pouso de
emergência. A Prefeitura de Jequié emitiu nota de esclarecimento afirmando que
o equipamento público é de responsabilidade do governo estadual através da
Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), cabendo ao município a
manutenção de sua área interna e o entorno.
De acordo com informações da prefeitura de Jequié, duas
aeronaves de equipes de Amado Batista estavam programadas para pousar no
Aeroporto Vicente Grillo. Uma delas chegou ao local no horário
programado, às 15h. A outra, um bimotor com capacidade para 9 pessoas, na qual
estava o cantor, deveria aterrissar às 17h. No entanto, o avião só apareceu no
espaço aéreo do aeródromo por volta das 18h40.
Pela manhã, enquanto o piloto do cantor Amado Batista era ouvido na
Delegacia Territorial de Jequié, agentes da Polícia Civil permaneceram no
Aeroporto Vicente Grillo, conversando com o cantor que aguardava a volta do
funcionário.