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terça-feira, 14 de maio de 2019

Piloto do cantor Amado Batista pode ter brevê cassado pela ANAC



A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu uma investigação para apurar as condições do pouso da aeronave que levou a equipe do cantor Amado Batista, no início da noite de domingo (12.mai.2019), em Jequié, na Bahia. O avião aterrissou no aeródromo que não dispõe de iluminação e estava fechado.
 O piloto foi ouvido na manhã de segunda-feira (13), na Delegacia da Polícia Civil.  Conforme a Anac, após o resultado do processo administrativo, o piloto do avião pode sofrer uma punição, que vai de multa à cassação da licença de vôo. Não há prazo para a conclusão do processo administrativo. A Anac informou que o aeródromo de Jequié é homologado pela agência e está aberto ao tráfego. Entretanto, de acordo com o registro, o terminal está apto a operar apenas durante o dia, e pode ser utilizado à noite apenas em caso de pouso de emergência. A Prefeitura de Jequié emitiu nota de esclarecimento afirmando que o equipamento público é de responsabilidade do governo estadual através da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra), cabendo ao município a manutenção de sua área interna e o entorno.
De acordo com informações da prefeitura de Jequié, duas aeronaves de equipes de Amado Batista estavam programadas para pousar no  Aeroporto Vicente Grillo. Uma delas chegou ao local no horário programado, às 15h. A outra, um bimotor com capacidade para 9 pessoas, na qual estava o cantor, deveria aterrissar às 17h. No entanto, o avião só apareceu no espaço aéreo do aeródromo por volta das 18h40.
Pela manhã, enquanto o piloto do cantor Amado Batista era ouvido na Delegacia Territorial de Jequié, agentes da Polícia Civil permaneceram no Aeroporto Vicente Grillo, conversando com o cantor que aguardava a volta do funcionário.