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quinta-feira, 18 de julho de 2019

Médico acusado de assédio conversa com a reportagem do BZM




O médico Eduardo Magno Senhorinho foi procurado pela reportagem do BZM e falou sobre a acusação de assédio, denunciado por Letícia Brito em sua página no Facebook, que ganhou repercussão por meio das redes sociais em Jequié e microrregião. 

“Hoje eu quero falar sobre mais um médico assediador no Brasil. Hoje não foi a Maria, a Joana, nem a Sandra. Hoje foi a minha mãe que foi assediada por um homem que deveria zelar pela sua saúde. Hoje, no posto do Mandacaru, o médico EDUARDO MAGNO SENHORINHO, psiquiatra, constrangeu, tocou e assediou a minha mãe. Aparentemente uma rotina pois a própria atendente da unidade já sabia do que se tratava quando minha mãe saiu da sala em choque. Mas como sempre será a palavra da minha mãe contra a de um "cidadão de bem". Então eu peço as mulheres que já passaram por essa situação com esse médico que denuncie. Por favor, não se calem. Denunciem, pois é isso que minha mãe fará. E é em respeito à ela que não irei publicar a filmagem”, diz a nota.

Segundo o médico Eduardo Magno Senhorinho ele atendeu a paciente na Unidade de Saúde Sebastião Azevedo, no bairro do Mandacaru, como de rotina examinou  e tocou no pescoço para  averiguar possíveis nódulo na tireóide, quando pediu a pacienta para procurar um médico endocrinologista.

A Prefeitura de Jequié, através da Secretaria de Saúde, emitiu uma nota no site oficial "em face de informações veiculadas nas redes sociais apontando suposto cometimento de crime contra uma usuária dos serviços de Saúde do município, por parte de um servidor público comissionado, resolveu, por bem, abrir um processo de sindicância, inclusive com a oitiva das denunciantes do caso, para que tudo seja devidamente apurado e, de acordo com os fatos ocorridos, as providências devidas sejam tomadas", diz a nota.

O médico falou que ainda não tinha constituído advogado, mas se for preciso será providenciado para fazer sua defesa. Até o fechamento desta matéria não tinha informações se a denunciante tinha registrado Boletim de Ocorrência na delegacia.