Momento histórico em Jequié, prefeito deixa palanque antes da passagem do Grito dos Excluídos |
Em sua página no Facebook o redator do Acorda Jequié faz uma
pertinente critica à ação desesperada do prefeito Sérgio da Gameleira ao abandonar
às presas, o palanque na Avenida Rio Branco neste 7 de setembro, numa atitude de
completo desrespeito ao público ali presente, ao ato cívico e, principalmente
aos princípios democráticos.
Sem uma explicação plausível e decente, o prefeito justifica sua
fuga – segundo nota de sua própria página no face – afirmando não haver
excluídos naquele ato que, como todos sabem é um momento em que por todo o
Brasil as minorias, os excluídos têm para denunciar, para fazer com que seu
grito atravesse as “janelas” de todas as casas brasileiras e se juntem aos milhares
de outros que também clamam.
O Acorda Jequié encabeça o título: PREFEITO SERGIO GAMELEIRA DIZ QUE SAIU DO PALANQUE PORQUE O GRITO DOS
EXCLUÍDOS NÃO TINHA EXCLUÍDOS. No texto, percebe-se quase uma
gargalhada de ironia ao citar a explicação dada pelo prefeito para justifica sua
debandada do palanque: “o ato era de cunho político e não havia excluídos”, diz
a nota.
Ora, se o Grito dos Excluídos (desde 1995) não é ou não pode ser
um ato político, além, claro, de ser um ato social, teria que ser o que?
No uso coloquial da linguagem Ato Político se refere a toda ação praticada por um agente público ( Legislativo,
Executivo ou Judiciário) entretanto, ele também pode significar as formas que a
população utiliza para expressar suas demandas como passeatas e outras formas
de protesto social. Todo cidadão é um sujeito político, portanto, no mínimo a
fala do prefeito foi uma grande garfe.
O Acorda Jequié afirma que chega a ser uma piada a justificativa do prefeito, visto que ele participava do Grito dos Excluídos, mesmo sendo empresário no município e filiado há um partido dos trabalhadores, um contraceno. Continua o Acorda.
Continuando a análise da “corrida” do prefeito e sua comitiva, o redator da página diz: Vergonhoso ainda é o gestor, continuar buscando colocar a sociedade contra a classe dos professores, tentando justificar a inércia de sua gestão ao salário desses trabalhadores.
Vergonhoso foi a bandeira utilizada pelo prefeito em 2016, que dizia melhorar a educação ( alvo do afastamento da gestora passada) e que iria oxigenar o IPREJ, que ele mesmo está quebrando.
Um gestor que recebeu mais de 200 milhões reais de Precatórios e não fez nada pela educação municipal, o que se viu foram dezenas de denuncias de corrupção por meio de desvios de dinheiro público.
O Acorda Jequié afirma que chega a ser uma piada a justificativa do prefeito, visto que ele participava do Grito dos Excluídos, mesmo sendo empresário no município e filiado há um partido dos trabalhadores, um contraceno. Continua o Acorda.
Continuando a análise da “corrida” do prefeito e sua comitiva, o redator da página diz: Vergonhoso ainda é o gestor, continuar buscando colocar a sociedade contra a classe dos professores, tentando justificar a inércia de sua gestão ao salário desses trabalhadores.
Vergonhoso foi a bandeira utilizada pelo prefeito em 2016, que dizia melhorar a educação ( alvo do afastamento da gestora passada) e que iria oxigenar o IPREJ, que ele mesmo está quebrando.
Um gestor que recebeu mais de 200 milhões reais de Precatórios e não fez nada pela educação municipal, o que se viu foram dezenas de denuncias de corrupção por meio de desvios de dinheiro público.