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domingo, 8 de setembro de 2019

Fuga do prefeito no desfile de 7 de setembro foi tema do Acorda Jequié

Momento histórico em Jequié, prefeito deixa palanque antes da passagem do Grito dos Excluídos

Em sua página no Facebook o redator do Acorda Jequié faz uma pertinente critica à ação desesperada do prefeito Sérgio da Gameleira ao abandonar às presas, o palanque na Avenida Rio Branco neste 7 de setembro, numa atitude de completo desrespeito ao público ali presente, ao ato cívico e, principalmente aos princípios democráticos.

Sem uma explicação  plausível e decente, o prefeito justifica sua fuga – segundo nota de sua própria página no face – afirmando não haver excluídos naquele ato que, como todos sabem é um momento em que por todo o Brasil as minorias, os excluídos têm para denunciar, para fazer com que seu grito atravesse as “janelas” de todas as casas brasileiras e se juntem aos milhares de outros que também clamam.

O Acorda Jequié encabeça o título: PREFEITO SERGIO GAMELEIRA DIZ QUE SAIU DO PALANQUE PORQUE O GRITO DOS EXCLUÍDOS NÃO TINHA EXCLUÍDOS. No texto, percebe-se quase uma gargalhada de ironia ao citar a explicação dada pelo prefeito para justifica sua debandada do palanque: “o ato era de cunho político e não havia excluídos”, diz a nota.
Ora, se o Grito dos Excluídos (desde 1995) não é ou não pode ser um ato político, além, claro, de ser um ato social, teria que ser o que?

No uso coloquial da linguagem Ato Político se refere a toda ação praticada por um agente público ( Legislativo, Executivo ou Judiciário) entretanto, ele também pode significar as formas que a população utiliza para expressar suas demandas como passeatas e outras formas de protesto social. Todo cidadão é um sujeito político, portanto, no mínimo a fala do prefeito foi uma grande garfe.

O Acorda Jequié afirma que chega a ser uma piada a justificativa do prefeito, visto que ele participava do Grito dos Excluídos, mesmo sendo empresário no município e filiado há um partido dos trabalhadores, um contraceno. Continua o Acorda.

Continuando a análise da “corrida” do prefeito e sua comitiva, o redator da página diz: Vergonhoso ainda é o gestor,  continuar buscando colocar a sociedade contra a classe dos professores, tentando justificar a inércia de sua gestão ao salário desses trabalhadores.

Vergonhoso foi a bandeira utilizada pelo prefeito em 2016, que dizia melhorar a educação ( alvo do afastamento da gestora passada) e que iria oxigenar o IPREJ, que ele mesmo está quebrando.

Um gestor que recebeu mais de 200 milhões reais de Precatórios e não fez nada pela educação municipal, o que se viu foram dezenas de denuncias de corrupção por meio de desvios de dinheiro público.