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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Moção de Aplausos pela canonização de Irmã Dulce na ALBA


Moção de Aplausos pela canonização de Irmã Dulce, que a partir do próximo dia 13 de outubro passará a ser denominada de Bem Aventurada Santa Dulce dos Pobres, sendo a primeira mulher nascida no Brasil que se tornará oficialmente santa.
A sua dedicação aos mais necessitados começou quando tinha apenas 13 anos e passou a acolher mendigos e doentes em sua casa transformando a residência da família – na Rua da Independência, 61, no bairro de Nazaré, em Salvador, num centro de atendimento. A casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam a sua porta. Em 1933, com apenas 19 anos entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 13 de agosto de 1933, recebe o hábito de freira das Irmãs Missionárias e adota, em homenagem a sua mãe, falecida quando tinha apenas sete anos de idade, e a sua irmã, o nome de Irmã Dulce.
Dai em diante sua missão em favor dos mais necessitados foi contínua até sua morte, com uma história bastante conhecida e testemunhada por milhares de pessoas. O processo da sua canonização foi iniciado em 2000. Já em abril de 2009 o então Papa Bento XVI autorizou a concessão do título de Venerável, em reconhecimento as virtudes cristãs da Fé, Esperança e Caridade.

Em outubro de 2010, a Congregação para a Causa dos Santos, através de voto favorável e unânime de seu colégio de cardeais e bispos, reconheceu a autenticidade de um milagre atribuído à Irmã Dulce, cumprindo, dessa forma, a penúltima etapa do processo de Canonização: estágio que levaria à beatificação da religiosa no ano seguinte. O referido milagre ocorreu na cidade de Itabaiana, em Sergipe, quando, após dar à luz a seu segundo filho, Gabriel, Claudia Cristina dos Santos sofreu uma forte hemorragia, durante 18 horas, tendo sido submetida a três cirurgias na Maternidade São José. Diante da gravidade do quadro, o obstetra Antônio Cardoso avisou a família que apenas “uma ajuda divina” poderia salvar a vida de Cláudia. Em desespero, a família chamou o padre José Almír para ministrar a unção dos enfermos. O padre, no entanto, decidiu fazer uma corrente de oração pedindo a intercessão de Irmã Dulce e deu a Cláudia uma pequena relíquia da Bem-Aventurada. A hemorragia cessou subitamente.
O segundo milagre beneficiou José Maurício Moreira, que aos 22 anos, teve o diagnóstico de um glaucoma descoberto tardiamente e já em estado avançado. O tratamento, que durou dez anos, não foi suficiente para impedir que o nervo ótico – responsável pela comunicação com o cérebro – fosse destruído. Desse modo, na virada do ano de 1999 para 2000, ele ficou totalmente cego de ambos os olhos e assim permaneceu por mais de 14 anos. Em 2014, já morando em Recife, Maurício teve uma conjuntivite muito grave e sofrendo com fortes dores, pegou a imagem de Irmã Dulce que pertencera a sua mãe, a colocou sobre os olhos e, com muita fé, fez uma oração pedindo a intercessão do Anjo Bom para que aliviasse as dores da conjuntivite. “Ao acordar, comecei a ver a minha mão. Entendi que Irmã Dulce tinha operado um milagre. Ela me deu muito mais do que eu pedi: eu voltei a enxergar”. Explicou José Maurício.
Em 13 de maio de 2019, o Papa Francisco promulgou o decreto reconhecendo o segundo milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce, cumprindo-se assim a última etapa do processo de Canonização da beata baiana. Em julho de 2019, durante reunião do Consistório, no Vaticano, o Santo Padre anuncia que Irmã Dulce será canonizada no dia 13 de outubro de 2019, às 10 horas, em solenidade na Praça São Pedro, no Vaticano. A Moção foi de autoria do deputado Euclides Fernandes.