Proibido pela Secretaria Municipal de Agricultura, Irrigação e Meio Ambiente e também pela Ministério Público Estadual e desrespeitado pelos proprietários de “paredões”, as festa animadas por este tipo de sonorização tem culminado em mortes em Jequié. Para burlar as autoridades, estas festas estão acontecendo em sítios particulares, que não tem as devidas seguranças para os freqüentadores e segundo a diretora de Meio Ambiente Maria Cruz causa danos ao meio ambiente com a poluição sonora, estressando animais e aves silvestre. As festas são regradas a drogas licitas e não licitas terminando na alteração dos animos dos participantes.
Duas pessoas foram assassinadas na madrugada deste último
sábado (21.dez.2019) durante realização da festa “Sexta da Maldade”, no Sítio
Paraíso, na Estrada da Fazenda Velha, Segundo a polícia, por volta das 2h15
houve disparos de arma de fogo, tumulto e muita correria dos participantes do
evento, sendo duas pessoas vitimadas no interior da residência, um deles com
lesões no rosto, porém com a chegada da polícia militar os corpos já se
encontravam em frente ao portão do sítio, o qual foi derrubado. Foram
conduzidos e colhidos os depoimentos dos responsáveis pela festa, locação e
proprietário do local. Um dos participantes Matheus de Jesus Pereira foi vítima
de roubo de motocicleta sendo esta recuperada logo em seguida. Na saída também
dois participantes foram alvejados, sendo eles socorridos, Rafael da Silva
Souza e Bruno Santos Fernandes, que após alta hospitalar, foram apresentados e
ouvidos na delegacia.
Provocados pela Promotoria Pública, os órgãos de segurança
de Jequié compartilharão com a Prefeitura de Jequié, a
responsabilidade de manter a ordem pública e a tranquilidade da população, no
que tange à poluição sonora. “Poluição sonora é o excesso de ruídos que afeta a saúde
física e mental da população. É o alto nível de decibéis provocado pelo barulho
constante proveniente de atividades que perturbam o silêncio ambiental.
A poluição sonora é considerada crime ambiental, podendo resultar em multa e
reclusão de 1 a 4 anos.”, destacou a diretora do Meio Ambiente, Maria Cruz.