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quinta-feira, 4 de março de 2021

Rita Vieira: De Quem é a Responsabilidade!

Vale uma importante reflexão acerca de alguns questionamentos sobre qual será o impacto do atraso, bem como pouca relevância com a Educação da rede municipal, dentro desse contexto conturbado da pandemia no Brasil, onde fica perceptível os descasos e falta de bom senso, a começar pela postura do nosso Presidente, visivelmente, constatada durante suas aparições públicas, bem como no caos que, nós profissionais da Educação, fomos mergulhados tragicamente.

Nessa esfera, se fazem necessárias algumas interrogações referentes às seguintes questões:

• Será que a Educação pública está sendo levada a sério, como deveria?

• Por que não se garante a prioridade da vacinação dos professores para que possam realizar suas atividades dentro dos protocolos de segurança estabelecidos pelas OMS?

• Por onde andam as políticas de inclusão digital, para assegurar um ensino híbrido efetivo e eficiente?

• Por que ainda não se tem um plano de ação para garantir a assistência de nossos alunos em atividade remota, ou com uma metodologia em EAD, utilizando um espaço em rádio ou TV, como outrora, se fez com o Telecurso e/ou outras modalidades de ensino à distancia, já que temos uma TV Educativa com tal finalidade e o que o rádio é um excelente meio de comunicação de massa?

• Por que as escolas particulares estão em pleno funcionamento e nós da rede pública, estamos completamente parados?

Nesse ponto aqui vale fazer uma exceção para alguns coordenadores professores e gestores, que por iniciativa própria, estão empenhados em manter o vínculo com a comunidade escolar através de lives, e-mails, grupo de WHATSAPP, Instagram, Facebook e até mesmo apostilados de atividades entregues periódicamente às famílias.

• Por que ninguém se manifestou em relação ao fracasso no ENEM 2021, já que se trata, também, de um indicador de avaliação de um dos ciclos da Educação Básica, o Ensino Médio? Lembrando que avalia também esse aluno da escola pública que passou pela rede municipal e se afagou no calabouço da desigualdade social e exclusão digital!

• Se a pandemia acelerou a revolução do vale do silício, ou seja, a revolução tecnológica, por que ainda estamos tão primitivos nesse sentido, utilizando práticas embasadas na educação jesuítica?

• Por que ainda não fomos convocados para formações continuadas realizadas pelo município em parceria com as universidades estaduais e federais, no sentido de construção da competência para trabalhar com as TICs e Educação Híbrida, como tem feito outras localidades, a citar a iniciativa da Prefeitura de Sobral que disponibilizou formação de 180h em rede para todo o Brasil?

• Não seria um exemplo a seguir, no lugar de penalizar os professores municipais determinando cortes abusivos em seus salários, sem aviso prévio, durantes as férias coletivas, se distanciando das formalidades legais do ponto de vista jurídico, quando a responsabilidade de estarmos afastados de nossas atividades pedagógicas é da Prefeitura e sua Secretaria de Educação, por ainda não ter colocado em prática um plano de ação para realização das atividades em regime especial e ambiente remoto, como orientou uma portaria do CEE, em março 2020?

Sendo assim, pedimos gentilmente a “quem” de direito tiver condições para responder a inquietantes questionamentos! A ideia é que nos responda coerentemente ou nos tragam contribuições para a solução dos mesmos, já que dizem respeito ao desenvolvimento social, econômico, cultural da nossa sociedade e o futuro de uma geração, cujos direitos de aprendizagem estão sendo menosprezados!!!

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