Click na fotografia e conheça um pouco de Rogério Ferrari no Jó |
Faleceu na tarde desta segunda-feira, 19, no Hospital Santo Antônio, em Salvador, o antropólogo e fotojornalista Rogério Ferrari. Ele tinha 56 anos e vinha lutando contra um câncer que foi diagnostico há cerca de cinco meses. Seu corpo deverá ser sepultado nessa terça-feira, no Cemitério da Saudade, em Ipiaú.
Filho de seu Jujú (Julival Ferrari), da histórica Loja Céu de Estrelas, e de dona Dilce, militante na segunda geração do Movimento Cultural Rapatição, um dos fundadores da Rádio Livre, torcedor do Botafogo, comunista, autor de vários livros, Rogério retratou a resistência de povos oprimidos e movimentos sociais com foco na liberdade.
Importantes veículos de comunicação nacionais, a exemplo das revistas “Veja” e “Carta Capital”, e internacionais, como a Revista Acción (Argentina) e Periódico El Tiempo (México), além das agências de notícias “Prensa Latina” (Cuba) e “Reuters”(Inglaterra), abriram espaço para o seu trabalho de fotojornalismo. Ele registrou o momento histórico da “Queda do Muro de Berlim”, que significou a derrocada do socialismo autoritário e burocrático stalinista.
Mergulhou fundo na antropologia, tornando-se um observador participante dos povos na luta por sua autodeterminação. Essa busca foi iniciada na Nicarágua, quando serviu como voluntário na colheita de café. Solidarizou-se também com o povo cubano na colheita da cana-de-açúcar. No México, militou na educação com as comunidades indígenas zapatistas. Veja mais aqui!
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