Radiografismos são quarenta e tantos poemas distribuídos por cinco capítulos (Prólogo, Vaticínio, A tragicomédia humana, Radiografismos e Epílogo). As 120 páginas foram concebidas e lapidadas, segundo Lucas, “dentro de um conceito preciso de amadurecimento lírico e formal”. Filosófico, existencial e provocativo, o novo poemário nasce em torno da pandemia expondo o que o autor chama de “diálogo lírico com a vida e a morte dentro e fora da gente”.
A edição conta com prefácio de Iolanda Costa, orelhas de Omar Salomão e quarta capa assinada por Salgado Maranhão. A concepção de capa, projeto gráfico e ilustrações de cada seção são da autoria de Júlio Lucas. O responsável pela montagem de capa, Léo Cezimbra (NexMídia), garantiu os arremates visuais. A foto do autor foi registrada por Rubem Andrade. O editor, Domingos Calixto, fez a preparação e contou com Flaviane Calixto na assistência editorial. A revisão ficou por conta de Dermival Rios e Leila Bartilote.
O evento
O lançamento em Jequié acontece na Casa Amarela nesta sexta-feira (14), e propõe uma celebração à poesia e à música reunindo no sarau lítero-musical amigos e amigas do escritor com a participação especial de poetas, atrizes, atores e músicos.
A partir das 19h, uma descontraída roda de conversa entre o autor, Júlio Lucas, Dom Calixto (Editora NóCego) e demais participantes presentes, sob a mediação de Fabíola Coelho, dará partida para a exibição de vídeopoemas, récitas e leituras poéticas por artistas e convidados. O tom festivo segue com sessão de autógrafos e a apresentação musical de Carlos Éden e Zezinho Magalhães.
Atração musical
A experiência e talento de Carlos Éden, reconhecido também por suas charges e crônicas, e do multi-instrumenista Zezinho Magalhães, prometem apresentar um vasto e animado repertório que deve passear por Beatles e Luiz Gonzaga, entre outras pérolas.
A organização do evento é de Fabíola Coelho e Gustavo Mariniello e conta com a produção de Murilo Hohlenweger. O couvert musical é 10 reais e parte do valor das vendas dos livros também será voltada para a contribuição artística.
A Casa Amarela fica na rua Abílio Procópio Ferreira, 215. Próximo ao viaduto Daniel Andrade.
O livro
Como bem captou e expressa a poeta e professora de Filosofia, Iolanda Costa, no prefácio de Radiografismos: “Essa metáfora aliterada seria o Raio X lírico e germinal de suas construções, onde o autor, para além da intenção de disseminação do sentido, grafaria a palavra e a atravessaria de luz (tal qual o processo radiativo), imprimindo-lhe novos sentidos, como serventia à morte ou para a refluorescência da vida”.
Apreciada preliminarmente por olhares atentos da poesia contemporânea, conforme elenca bem-humorado nas orelhas, o poeta e artista plástico mestre em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, Omar Salomão, “(...) eu fico quase acanhado, com apenas meu ouvido torto, ao saber de tantos grandes mestres que cercam e comentam esses poemas: Salgado Maranhão, Iolanda Costa, José Inácio Vieira de Melo...”, a obra de Júlio Lucas, como também nos antecipa em suas imprescindíveis impressões, o filho do multiartista Waly Dias Salomão, tem “língua áspera e peito de aço”. E vai além: “Radiografismos abre rachaduras no branco duro do muro e segue firme em sua rota, para desencavar a estrutura óssea do mundo”.
Para Salgado Maranhão, que teve seu nome recentemente ombreado a ninguém menos que Gilberto Gil, por uma cadeira da ABL – Academia Brasileira de Letras, as palavras de Júlio Lucas “são rasantes e musicais; seu grito é rasurado de existência, mas elegante no aconchego da página em branco”, observa o consagrado poeta e compositor maranhense ao assinar a quarta capa de Radiografismos e outros poemas de morte e vida, de Júlio Lucas.
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“Flagramos, em Radiografismos, laivos cabralinos e um Gullar mais terno e esperançoso, quase cristão dadaísta “em busca / do soneto concreto / moderno, pós-tudo (...)” capaz de invocar libélulas "florindo frias baionetas da ponta nefasta" em contraposição a um Júlio Lucas que, recorridamente, em seus versos, mantêm-se à margem da cena, por trás do proscênio, como protagonista ou coadjuvante de uma comédia nietzschiana, o nada tustro de nadas, negando a vida, os valores, a política, as convenções e todas as ordens sociais e culturais”.
Iolanda Costa
(Professora licenciada em Filosofia,
especialista em História Regional)
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RADIOGRAFISMOS e outros poemas de morte e vida
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