Ser mãe é ser... Guerreira sabendo voar e rastejar se necessário for; Conquistar mundos novos todos os dias para seus filhos; Abrir janelas a cada porta que se fechar; Enriquecer a vida através da luz que lhe é inerente; Sangue, pólvora, fazendo do amor o país de seus rebentos; Alimentar as bocas da esperança; Paixão que eterniza os momentos; Melodia impregnada em docura; Amante incansavel; Baú secreto recheado daquilo que os filhos ama; Capaz de se emocionar quando os compartimentos são escancarados de alguma maneira; Música com trilha sonora afetiva... Ser mãe na verdade é não obedecer a calendários, não caminhar com as estações, é ter a capacidade de se eternizar resgatando os filhos com alegria, engraçadinha, capaz de atitudes infantis e debilóides... Descobrindo que o tempo não passa. Ela tem a capacidade de eternizar as brincadeiras, apelidos. Mesmo que por fora restem apenas nelas cabelos brancos, artroses e rugas. A memória delas não permite que os filhos sejam adultos e nem ela percebe que seu filho cresceu. Para ela eles serão sempre criança, ainda jovens, atletas, amantes insaciáveis. Mães são baús secretos – porque a memória é delas é feita de segredos – estão recheado daquilo que os filhos ama, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo. Mãe tem a capacidade de se emocionar muito. Mãe cura tudo, simples assim, ela acalma os sentidos, apara as arestas e coloca um band-aid na dor. Ela é soma de afetos o filho que ela ama facilmente ela reativa novos gatilhos em multiplicação de amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário