Segundo lamentáveis informações, a Biblioteca Dr. Newton Pinto de Araújo voltará a funcionar em seu antigo prédio, na Av. Rio Branco. O espaço, onde a Polícia Militar mantinha a 1ª Cia, acaba de ser desocupado e a estrutura da segurança pública transferida para um endereço nas proximidades.
O blog jequieeregiao apurou que o acervo hoje instalado na chamada Biblioteca Central, na Rua Barbosa de Souza, começou a ser retirado. A mudança faz parte do planejamento do prefeito Zé Cocá que colocou o imóvel do antigo Superlar, comprado pelo então prefeito Reinaldo Pinheiro à venda, devendo o mesmo ser leiloado em breve.
Criada através de Decreto Municipal de 1942 e inaugurada em 1949, a Biblioteca Dr. Newton Pinto de Araújo funcionou no prédio de origem até 2007 e a transferência se deu por ser considerada, à época, pequena para atender a demanda da comunidade.
Conforme informações o prédio desocupado pela Polícia Militar foi pedido pelo atual prefeito de Jequié Zé Cocá, com a desculpa de abrigar a Biblioteca, para dá resposta ao governador Rui Costa que solicitou a desocupação do Centro Social Urbana (CSU), depois do rompimento político entre o Estado e o Município, por meio da janela partidária.
O ex- secretário de Cultura de Jequié no governo de Luiz Amaral Benedito Sena, encaminhou uma aspa para a nossa redação "O passo agora é desocupar e depositar o acervo da Biblioteca Central no velho espaço de 1942 . Feito isso, os advogados de Zé Cocá entram com recurso derrubando o único argumento que mantinha o liminar que suspendia o leilão, já que havia uma biblioteca. Cumpri-se o golpe. Torra-se por R$ 6 milhões um imóvel cuja área vale segundo especialistas o dobro ou mais, abre- se um sorriso nas bocas dos famigerados componentes do mercado imobiliário e na de Zé, Hassan , gnomos e duendes da Câmara e bao, bao, e tá rebocado e piripicado meu amigo Zé se eu ainda fizer comentários sobre estes que mandam no Je qué qué", desabafou.
Segundo informações do advogado Abdijalili Belchot "A decisão está mantida pelo juiz de primeiro grau Luiz Henrique de não venda do prédio da Biblioteca Central, eles estão escondendo o despacho da desembargadora que mantém a liminar", assegurou.
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