Curiosidade:
Em uma conversa com o fotógrafo social Marcelo França, ele insinuou sobre o por que do numeral romano quatro, do relógio da Matriz de Santo Antonio ser uma sequencia de IIII e não IV, como ele aprendeu na escola.
Fui buscar a resposta que também passei a ficar curioso. Em um texto da revista Super Interessante encontrei a resposta. "Por que em alguns relógios o número 4 romano aparece como IIII e não como IV? As duas formas são aceitas, mas a versão romana que surgiu primeiro é a com o numeral IIII. O princípio de subtração, que está por trás da forma IV (IV=V – I), é um conceito que surgiu posteriormente. Mas então por que alguns relógios ainda usam a forma mais antiga? As explicações variam. Uma das […]
Uma das hipóteses é que usar o IIII deixa o relógio mais equilibrado esteticamente. É só reparar no mostrador: as primeiras quatro horas são representadas pelo numeral I (I, II, III, IIII), as quatro seguintes utilizam o V (V, VI, VII, VIII) e as restantes o X (IX, X, XI, XII). Mais simétrico que isso, impossível!
Outra hipótese para o uso do IIII ter continuado é de origem religiosa. É que o nome do deus romano Júpiter é grafado em latim como IVUPITER. Ou seja, para não utilizar as iniciais do deus “em vão” alguns romanos teriam optado por manter a velha forma IIII", diz o artigo.
Aqui no Brasil, um bom exemplo de relógio que usa o numeral IIII é o da Estação da Luz, na cidade de São Paulo. O relógio da Matriz foi uma presente do Italiano Vicente Grillo há mais de 100 anos.
Esta semana o relógio da Matriz voltou a funcionar, com suas tradicionais badaladas. O som grave marca as horas e os agudos os minutos, que é contado de 15 em 15 minutos.
Preste atenção quando estiver no centro de Jequié. A poluição sonora muitas vezes cobre o som das badaladas do sino.
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