A cidade cresce; o déficit habitacional; a gula do mercado imobiliário; a insensibilidade dos poderes Executivo e Legislativo: ( quase os mesmos no revezamento; e na forma que atuam. Qualquer pessoa na casa dos 50, 60,70 anos que brincou ou viveu ao longo da Avenida Nazaré, Alto do Cemitério, sabe que a Lagoa de Vicente e Elza Leone, no verão, enchia e recebia água do Rio Jequiezinho. Berés, Traíras, Jundiá, faziam a festa dos meninos, meninas, homens, mulheres. Aquela região é o Caminho das Águas e sempre será.
Juazeiro, Angico, Umbuzeiro, Graveteiros, formavam uma floresta ás margens do rio que ia até o Colégio Dinâmico. Não foi só Zé Coca, foram todos que o antecederam, todos, com a insensibilidade e a ausência do olhar para o futuro de uma cidade que de alguma forma crescia que permitiram o estabelecimento do caos numa área que poderia ser um Oásis e um lugar seguro e prazeroso para as pessoas morarem. Para ser justo a participação do Grupo Ecológico Rio das Contas (GERC), por um longo período soltou brados em defesa dessa área. Esqueci das quixabeiras, Angicos, Umburana da Caatinga. O pior é que tudo continua como dantes no quartel de Abrantes. A venda do Prédio da Biblioteca , por exemplo!
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