O jequieense Leonardo Ferreira Vieira, 37 anos, tem buscado muita adrenalina nas mais altas serras da Bahia. O professor de educação física, que atualmente é líder de uma academia de rede em Vitória da Conquista, pratica um dos esportes que vem ganhando adeptos em todo o mundo, dawnhill em skete modalidade que ganha muita velocidade no asfalto, principalmente em descidas longas a exemplo da Serra do Marçal na BA-263, com cerca de sete quilômetros de descida. A via fica entre os municípios de Vitória da Conquista e Itambé.
A nossa reportagem conversou com Léo Vieira, que é filho do
saudoso amigo Jorge Nunes, locutor e coordenador da 95 FM, falecido em 2016.
Léo atualmente reside em Vitória da Conquista, casado e tem duas filhas. Ele dá
aulas de Longboard e simulador de surf em Vitória da Conquista, você pode conhecer o
trabalho do professor na página do Instagram chamada (queondeeessa).
“Primeiro temos que entender que dentro do skateboard
categories existe um leque enorme de modalidades. A pista de skate que existe
em Jequié nas proximidades do Aeroporto Vicente Grillo os meninos praticam Street.
Minha equipe pratica o Freeride e Downhill na categoria de Longboard”, disse
Léo que complementou: “O Freeride nada mais é do que descer ladeiras numa
velocidade de 40 a 50 km/h e dá “manobra”, deslizar com manobras de giros e com
luvas no chão. Diferente do Downhill que é a Formula 1 do skate, quando descemos
as ladeiras (pista em asfalto”, em alta
velocidade, chegando a mais 80km/h, gás total. Sempre buscando Top speed”,
concluiu Leonardo.
Questionamos o atleta sobre os equipamentos de segurança e o
investimento para a prática do Freeride e também do Downhill. “Todo equipamento
de proteção é de primeira linha. Um exemplo é o capacete que usamos que é feito
de aramida com fibra de carbono que é super leve e resistente, geralmente usado
na fabricação de coletes brindados.
Já o dito skate tem montagem especial, com equipamentos
importados. “O skate Longboard tem uma configuração reforçada para suportar a
alta velocidade e impactos. O trucks e amortecedores são feitos do mesmo alumínio
utilizado em avião, custando mais de R$ 3 mil cada sem falar dos jogos de rodas
que também é muito caro. Os rolamentos
são feitos de cerâmica para não esquentar com a velocidade desempenhada”, comparou.
No leque de perguntas, falando sobre serras da Bahia foi
lembrado da Serra do Mutum, uma das mais alta na BR-116, próximo a Jequié e se
não haviam interesse de uma descida de skate na modalidade de Downhill. “A
serra do Mutum é algo que o pessoal já viu e tem vontade de descer. Colegas
ligados a Confederação Brasileira de Skate (CBSK), tem buscado uma janela para
fazer uma descida. Porém, existe muita dificuldade na questão do tráfego de
veículos, principalmente carretas, caminhões e carros de passeio, um fluxo
muito intenso. Diferente da serra do Marçal que mesmo assim, precisa de muitos
aparatos, como batedor, rádios transmissores e uma fiscalização vigiada da equipe que tem atenção constante de segurança. Quem
sabe um dia!”, disse.
A equipe de Downhill que Léo Vieira faz parte, foi convidada
pela TV Bahia/Globo Esporte que realizou uma super produção com várias câmeras e
drones nas serras da região de Taboquinhas no Município de Itacaré. O material
vai ao ar em maio de 2023, matéria realizada pelo jornalista Sérgio Pinheiro.
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