Celson Argolo: UNACON e as barreiras políticas

É lamentável, para não dizer  vergonhoso que ainda existam políticos que exploram a doença para arregimentar votos. Chega a ser desumano o que estamos vendo acontecer. Quando as entidades e várias organizações sérias e a comunidade pleiteiam um atendimento da UNACON, pelo SUS, ainda tem deputado, trabalhando contra, inclusive, tentando usar a lei, de forma enviesada, para justificar o não credenciamento da UNACON, só porque é um hospital privado. Tem usado a lei para dizer que a prioridade no credenciamento com SUS é para hospital público e hospitais filantrópicos, mas isto é para aonde estas instituições estão estruturadas para tal, que não é o caso no município de Jequié. Aqui temos um hospital privado todo estruturado e que já está atendendo pacientes de planos de saúde, inclusive Planserv. Então os usuários do SUS é pior que os dos planos de saúde, para não ser atendido na UANACON da Santa Helena? Como pode um político ser tão incessível a uma proposta dessa? Chega a ser desumano. Defender o credenciamento da UNACON JÁ em Jequié, é garantir que pacientes com câncer possa ter um atendimento e acompanhamento próximo dos seus domicílios e de seus familiares. Essa proximidade, associado ao tratamento ajuda na recuperação do paciente, ameniza a dor, o sofrimento. Não pode, numa causa dessa, fazer uma política de disputa eleitoral. Não pode usar isso para mostrar força. Não pode chantagear governo para que não habilite/credencie uma unidade de saúde, porque isso traria prejuízo para uma determinada instituição. Não gente! Vamos pensar, vamos nos colocar no lugar de quem está sofrendo nessas idas e vindas, para realizar um tratamento fora do domicílio. É absurdo que autoridades políticas negligencie uma situação desta. Insisto, a doença não espera. Os pacientes com câncer não pode esperar. Coloque a mão na consciência e pense no irmão que está sofrendo, e que não dispõe de recursos financeiros e precisam desse tratamento e hoje tem que ir para Salvador e Itabuna. Pensem nisso.