Teve início nesta quinta-feira (26) o VII Congresso Nacional da Central dos Movimentos Populares (CPM), evento que celebra os 30 anos da entidade. O encontro ocorre até domingo (29), no Hotel Fiesta, em Salvador. O tema desta edição é “30 anos de lutas e resistência” e reúne lideranças nacionais de movimentos populares, que lutam por causas sociais relacionadas ao combate à desigualdade social, à fome, pela saúde, moradia, igualdade de gênero, raça, soberania alimentar, participação popular, dentre outros.
Presente na abertura, o governador Jerônimo Rodrigues considerou os movimentos sociais importantes para a garantia da democracia e igualdade social. Segundo ele, é preciso comemorar a resistência dos movimentos populares, principalmente agora no processo de reconstrução do Brasil. “É com unidade, através da luta pela terra, habitação, educação de qualidade, democracia, liberdade e inclusão, que as mudanças são possíveis. Os movimentos populares ajudam a construir a história do país“, ressaltou Jerônimo.
A Central de Movimentos Populares (CMP) está presente em 19 estados brasileiros e congrega diversos movimentos populares urbanos. O coordenador-geral da CMP, Raimundo Bonfim, destaca as conquistas da CMP nestes 30 anos de lutas e resistência. “Não fizemos outra coisa se não ajudar a construir o Brasil e garantir os direitos do povo brasileiro. Não deixamos as ruas enquanto não elegemos o presidente Lula de novo. O desafio é continuar construindo o processo de defesa da democracia, porque o fascismo está enraizado. Precisamos avançar e intensificar a participação popular”, afirmou Raimundo Bonfim.
Esta é a primeira vez que o congresso é realizado em uma cidade do Nordeste. Para os próximos dias, estão programados debates, aprovação de moções e eleição da nova direção nacional e da coordenação-geral, além de apresentações culturais. O objetivo da Central é articular os movimentos populares urbanos em suas lutas comuns e de caráter geral, como forma de superar a fragmentação existente entre os movimentos populares e se constituir enquanto instrumento de representação junto a outros setores organizados da sociedade, com vistas à articulação de lutas em defesa dos direitos, das políticas públicas e da participação popular.
Estiveram presentes, entre outros autoridades, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o ministro da Secretaria-geral da Presidência da República, Márcio Macedo, e a ministra das Mulheres, Aparecida Gonçalves.
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