Mas a história precisa de palco, Onde haja verdade, mesmo na dor, Pois a vitória pode ser assalto, Mas depende de quem será o andor.
O cinema maquia o ator e a cena, Adoça o mar ou degusta o veneno, Faz propaganda aos cegos de pena, Mas lá ninguém termina morrendo.
Toda morte no teatro é inspiração, Faz Romeu e Julieta se envenenar, Diz que o amor é a maior compaixão, Mas também é uma morte no altar.
Nós vivemos com tanta ilusão,
Otimistas se não formos jejuar,
Mas se o exemplo for São João,
O temor é a nossa cabeça rolar.
Dizem que o jovem vela o velho, Mas as lutas não deixam vivos, Nesses dias sem ler Evangelho, Ou as runas e búzios nas tribos.
Quem souber vai buscar conselho, Pelas cartas que fala o ancestral, Ou buscando prosear com o espelho, Como a rainha dos contos do mal.
Só não queiram colher diferente, Pois o limoeiro só dá o limão, Veja que bem e mal é uma corrente, Que nos prende ao fim da lição.
Quem quer paz não investe na dor, Nem cultua o inferno das guerras, Quem quer vida eterna e o amor, Não confunde a flor com a merda.
Um comentário:
Gratidão, meu grande Repórter! Você é como o bom escoteiro: Sempre alerta! Que a vida de paz, alegrias e amor, o abrace com muito carinho. Cá estou!
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