Correio da Bahia conta a história de Fábio Eça

Foto montagem: Correio da Bahia

Por um instante, o tempo parou para que Fábio Eça, 46 anos, olhasse seu reflexo em um espelho de mão. Desde o ano anterior, ele evitava a imagem da pálpebra esquerda costurada para cobrir o olho perdido para um tumor. Era a hora do reencontro. "Foi como se eu tivesse renascido", lembra o assistente social sobre a sensação de ver, no lugar da cicatriz, a prótese de um olho, há quatro meses.

A busca por próteses faciais é uma alternativa para pacientes que sofrem de desfiguração no rosto, provocada por tumores, traumas ou violência. Aqui no estado, o serviço até é oferecido pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e o Hospital Aristides Maltez. Por restrições financeiras em ambos, no entanto, há balanos que viajam em busca de atendimento. O principal destino é São Paulo.

Em novembro do ano passado, o baiano Fábio chegou lá para receber a prótese produzida por dentistas do Instituto Mais Identidade, organização sem fins lucrativos que doa próteses... Leia mais aqui!