Uma analise do que pode acontecer na nova configuração partidária da Câmara Municipal de Vereadores em Jequié. Analistas políticos esperam uma renovação de 30%, porém vamos arriscar estas possibilidades baseado no cenário atual.
Progressistas - PP (4 vagas) - Se fosse um grupo de futebol, poderíamos chamar de “Grupo da Morte”.
É o partido que deve fazer o maior número de vereadores na Câmara de Jequié, principalmente contando com os votos de legenda.
São favoritos as vagas os atuais vereadores Walmiral, Joaquim Caíres, Bui Bulhões e Jr Braga, Aroldo Brito (que foi o 4º mais votado em 2020, mas não se elegeu) e o ex-secretário de Serviços Públicos, Helder da Agrorural. Este último, contando com apoio quase total dos cargos do deputado Hassan e do prefeito Zé Cocá.
União Brasil - UNIÃO (3 vagas) - Para disputa das 3 vagas, o partido conta com diversos candidatos com expectativa alta de votos.
Os favoritos as vagas são os atuais vereadores San (filho de Manoel Gomes), Gutinha e Colorido, e o ex-secretário de Esporte e Lazer, Matheus Budega, este último é considerado nos bastidores da política como forte ameaça a desbancar um dos vereadores de mandato do partido.
Ainda no UB, o repórter Wellington Ferreira pode surpreender.
PSD (2 ou 3 vagas) - Então, temos aí o segundo “grupo da morte”!
Temos neste partido quatro vereadores de mandato: Moana Meira, João Paulo (JP), Sidney Magal e Ivan do Leite. Este último tendo entrado no partido à revelia de seus companheiros, mas com o aval do deputado Paulo Magalhães.
É difícil saber para quem (ou, para quais) vai (vão) sobrar essa conta!
FEDERAÇÃO BRASIL (PT, PV e PC do B) (2 vagas) - Nesta federação há dois claros favoritos as vagas: os vereadores Ramon Fernandes e Marcos do Ovo. Correm por fora o judoca Diego Santos e Lucas Tocha.
Se serve de consolo, o 1º suplente desse partido, pode assumir a cadeira em 2026, quando o vereador Ramon pode suceder o seu pai, deputado estadual Euclides Fernandes, e manter o legado da família na Assembleia Legislativa da Bahia.
PDT (2 vagas) - Partido montado pelo habilidoso presidente da Câmara de Vereadores de Jequié, Tinho de Waldeck. Tem o próprio presidente da Câmara Municipal “Nadando de braçadas” pela primeira vaga, e a vereadora Professora Cida e o Radialista da Jequié FM, Lucas França, na disputa pela segunda vaga. O ex-vereador Franco, corre por fora.
Solidariedade (2 vagas) - Sob tutela do deputado Euclides Fernandes, muito conhecido no meio político por ter habilidade em eleger vereadores, o partido Solidariedade, deve ocupar 2 vagas na próxima legislatura. O entendimento é de que o vereador de mandato, Marcinho de Marino do Táxi, deve ocupar a 1ª vaga, inclusive na condição de “puxador de votos”. Brigam pela 2ª vaga o ex-vereador Roque Silva, André do SINTRACAL e Roberto Pina. Helena do Tropical e Professor Rafael Sampaio, podem surpreender! O repórter Tatu recebe otimismo do deputado Euclides como um dos favoritos.
Republicanos - PR (1 ou 2 vagas) A briga vai ser boa! Dentre os candidatos do partido estão os atuais vereadores Soldado Gilvan e Ziel Cavalcante, e o candidato da Igreja Universal, Juarez.
Gilvan é favorito para ocupar a primeira vaga, e Ziel e Juarez correm pela possível 2ª vaga.
Federação PSDB Cidadania (1 vaga) - No meio da confusão para acomodar os vereadores da base do governo municipal, o prefeito Zé Cocá, escolheu esse partido para acomodar (e eleger) o vereador Duda Simões, que tem a força eleitoral do seu pai Zé Simões. Duda deve fazer uma eleição sem sustos. Os candidatos desse partido até sonhavam com um partido sem vereador de mandato, para tentar colocar uma cara nova na Câmara, porém, contra vontade tiveram que seguir a orientação do “Chefe”.
MDB (Antigo PMDB) (1 vaga) - Em um partido sem vereadores de mandato e com alguns candidatos considerados com expectativa de boa votação, uma cabeça deve ocupar vaga na Casa do Povo. E vai ser bem disputado, viu?! Gleis (esposa de Drº Fernando), Robson, Reginaldo Barros, Jeremias e o ex-vereador Beto de Lalá e Pedro Correria, que tem o aval em Jequié do deputado Rogério Andrade estão na labuta por essa vaga. Nas contas do deputado federal Antônio Brito, esse partido fará dois vereadores, mas euforia à parte, as chances disso acontecer são mínimas.
PL (nenhuma vaga) - Partido de candidatos “Bolsonaristas” não deve alcançar o Quociente Eleitoral (QE), e nem 20% do QE que o candidato necessita para entrar pela média, na segunda rodada de distribuição das vagas, visto que devemos ter o QE na casa de 4.600 a 4.700. E o partido deve ter no total 80% do QE. Isso quer dizer que para entrar pela média, na segunda rodada, o candidato vai precisar de no mínimo cerca de 930 votos. O ex-assessor parlamentar Arlécio Souza e Urbano Meira acreditam na possibilidade de chegar confiando nos 21 mil votos do partido em Jequié no último pleito.
AVANTE (nenhuma vaga) - O deputado Patrick Lopes até que tentou, mas, com as saídas de última hora dos pré-candidatos Beto de Lalá e Lucas Tocha, ficou muito complicado. Sobrou para a vice prefeita Polliana Leandro (sim! Ela é a vice prefeita de Zé Cocá, rachada politicamente), a “missão impossível” de ter uma votação histórica, e junto com os “catados” do partido, se eleger vereadora.
Mesmo com o apoio da ex-primeira dama do Estado, Aline Peixoto, segundo analistas políticos isso não deve acontecer. Porém, em politica tudo pode acontecer, principalmente quando o partido tem um padrinho importante a exemplo do ministro da Casa Civil Rui Costa.
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