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segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Transexual Daniela baleado na cabeça, não resiste e morre no HGPV

A violência em Jequié não cessa, uma transexual identificado pelo nome social de  Daniela (Luiz Henrique), 26 anos, morreu na noite deste sábado (10), no Hospital Geral Prado Valadares (HGPV), após ter sido baleado numa tentativa de homicídio, em uma via pública do bairro Cidade Nova, em Jequié.

As informações divulgadas pela Polícia, dão conta de que a vítima foi baleado, com disparos na cabeça, por volta de 20h, ao lado de um bar. 

De acordo com informações do presidente do  Grupo LGBTQI+ Joaquim Figueiredo ações estão sendo agilizadas para saber as questões que levaram a mais este assassinato na comunidade LGBT em Jequié, visto que o assassinato de outra transexual conhecida por Paula, há quatro anos, ainda não foi elucidado pela Polícia Civil.  

Daniela foi levada ainda com vida para o HGPV, onde evoluiu a óbito. Policiais militares deslocados para a área, tentaram localizar o suspeito de cometer o crime, que não foi localizado.

Segundo informações oficiais do Anuário da Segurança Pública, seis das dez cidades mais violentas do Brasil estão na Bahia. Ao todo, 6.578 pessoas foram mortas no estado, uma taxa de letalidade de 46,5 para cada 100 mil habitantes. A polícia baiana também foi a que mais matou no país, vitimando 1.699 pessoas só em 2023. As cidades com maiores índices de violência são Camaçari, Jequié, Simões Filho, Feira de Santana, Juazeiro e Eunápolis.

Nota de Repúdio


A Associação ALGBTTIS manifesta seu mais profundo pesar e repúdio pelo brutal assassinato da mulher transexual Daniela Souza, ocorrido no dia 10 de agosto de 2024, na cidade de Jequié, conhecida como a mais violenta do país. É com indignação que acompanhamos as tentativas dos representantes locais de minimizar a gravidade dos índices de violência, maquiando os dados e afirmando que Jequié não enfrenta tal realidade. No entanto, casos como o de Daniela Souza evidenciam a urgente necessidade de reconhecer e combater essa violência sistêmica.

A ALGBTTIS exige das autoridades competentes que realizem uma investigação rigorosa e célere, garantindo que os responsáveis por este ato bárbaro sejam localizados e punidos com o rigor da lei. É inaceitável que crimes motivados pelo ódio e pela intolerância continuem a ocorrer sem uma resposta efetiva do poder público.

Repudiamos, ainda, o desrespeito cometido pelos sistemas de informação ao noticiar o assassinato de Daniela Souza, utilizando pronome masculino e o nome morto, desconsiderando sua identidade de gênero. Esse ato, além de desumano, perpetua a violência e a marginalização enfrentada por pessoas trans em nossa sociedade.

A ALGBTTIS reafirma seu compromisso na luta pela dignidade e pelos direitos da população LGBTQIA+, e exige que Daniela Souza seja tratada com o respeito que lhe foi negado em vida e na morte. Não descansaremos enquanto a justiça não for feita.


3 comentários:

Anônimo disse...

Precisa fazer a correção do gênero quando se referir a Daniela. É uma transexual e não um transexual, baleada e não baleado. Isso demonstra respeito ao gênero da pessoa.

Anônimo disse...

Daniela se reconhece como mulher, então o texto precisa se adequar. É um direito ser reconhecido pelo gênero que se identifica. A identificação também é importante para evidenciar que a imprensa não lgbtfóbica.

Anônimo disse...

Blá blá-blá-blá blá