A migração de crimes relacionados a organizações criminosas é um fenômeno que reflete a expansão dessas redes para além de suas áreas de origem. Neste caso citado, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) aponta que internos em unidades prisionais têm exercido influência direta sobre essas organizações, mesmo estando sob custódia do Estado.
Essa situação evidencia a complexidade do controle das atividades criminosas dentro e fora das prisões. A atuação desses grupos envolve a prática de crimes como homicídios e tráfico de drogas, gerando impactos sociais e econômicos significativos nas regiões atingidas. A migração desses crimes para o sudoeste da Bahia, por exemplo, pode estar associada à busca de novos mercados e territórios para exploração.
O monitoramento realizado pela Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP) e pela Agência de Inteligência da Polícia Penal é fundamental para conter a articulação dessas organizações. Esses órgãos utilizam tecnologias de vigilância, investigação e análise de informações para mapear as redes criminosas e suas estratégias, contribuindo para a repressão e prevenção de atividades ilícitas.
Essa questão reforça a necessidade de [integração] entre segurança pública, sistema prisional e políticas sociais, visando desestruturar as bases de apoio dessas organizações e oferecer alternativas que impeçam o aliciamento de novos membros. O desafio é, tem sido, será constante.
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