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Estrada vicinal das Queimadas. Foto: Arquivo BZM |
"Hoje eu venho levantar uma questão que já passou da hora de ser discutida com seriedade. Estava lendo uma matéria sobre a precariedade das estradas vicinais da região de Florestal, e ela me trouxe à memória algo que, até hoje, permanece inexplicável.
O bairro Amaralina é caminho para duas estradas vicinais: Uma que vai para a região das Queimadas, outra que leva ao Limoeiro. Ambas, predomina o mesmo clima, o mesmo solo, o mesmo período de seca e chuva. São paralelas, são irmãs geográficas. E mais; Ambas são representadas pelo mesmo vereador.
Mas a semelhança acaba aí. Enquanto a estrada das Queimadas recebe manutenção quase semanal — com patrolamento, drenagem, arruamento e todo tipo de cuidado — a estrada do Limoeiro é deixada de lado. Esburacada, cheia de valetas, abandonada à própria sorte.
E a pergunta que precisa ecoar nessa cidade é simples: Por quê?
O que faz uma estrada ser tratada como prioridade e a outra como descartável? O que — ou quem — está nas Queimadas que merece tanto privilégio? E, sobretudo: O que — ou quem — está no Limoeiro que justifica esse abandono?
A resposta está nas entrelinhas da política local. Nos bastidores do poder. Está no uso seletivo da máquina pública para atender interesses específicos, enquanto outros são ignorados.
Não estamos falando de solo, nem de clima. Estamos falando de gente. Gente que paga impostos. Gente que trabalha. Gente que tem o mesmo direito de ir e vir com dignidade.
Chega de invisibilidade.
Chega de favoritismo.
Chega de fazer vista grossa enquanto comunidades inteiras são esquecidas", desabafou um assíduo leitor e seguidor do BZM, que pediu anonimato.
O povo da zona rural precisa de justiça, não de conveniência.
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