Nossa equipe é constantemente
questionada sobre a atual administração de Jequié, administrada pelo itiruçuense Zenildo Brandão – o Zé Cocá – com relação a realização de
obras de infraestrutura na cidade. Por que seus antecessores não fizeram?
A equação é fácil de entender e o
resultado qualquer jequieense pode encontrar com facilidade. Vamos por partes:
Com a regência dos professores, que o ex-prefeito Sérgio da Gameleira e a
Câmara de Vereadores retirou (Projeto de Lei, que foi derrubado com um decreto),
hoje sobra nas contas do município algo entorno de R$ 1,5 milhões mês.
A "divida maldita", segundo o vereador
Soldado Gilvan à época, vereador de oposição, propagava aos quatro cantos que a
referida dívida havia sido parcelada, razão pela qual agora tem certidão negativa para negociações
entre o município e o governo federal.
Outro recurso que está sobrando para o erário
jequieense, são os recursos da COSIP- Contribuição de Serviço deIluminação Pública, sua
aprovação foi efetivada no final do mandato do ex-prefeito Sérgio da Gameleira,
depois do resultado das eleições, dessa forma, hoje disponibiliza um montante
de mais de R$ 700 mil/mês. Sem falar do repasse da Zona Azul, que em breve terá aumento.
Outra razão foi a reformulação
dos impostos municipais com aumento considerável, um impacto positivo nos
cofres público e menos dinheiro na conta do contribuinte. Com essa fonte o prefeito
tem à disposição verba suficiente para investir em infraestrutura, pavimentação
a concreto e asfalto em várias ruas da periferia, sem falar dos recursos
oriundo das emendas parlamentares de vários deputados federais a exemplo do
deputado Cacá Leão, Leur Junior, Paulo Magalhães, Antonio Brito e atualmente, o também deputado
João Leão.
Investimento estadual. O governo estadual investiu em Jequié cerca de R$ 100
milhões em obras de infraestrutura as quais: a nova ponte sobre o Rio das Contas, urbanização
da Avenida Tote Lomanto, investimento na Saúde com a construção do Hospital da
Criança e ampliação do Hospital Geral Prado Valadares, dentre outros serviços
voltados para a urbanização e revitalização do Centro Industrial de Jequié.
Para sustentar o apoio do governo
do estado ao então candidato Zé Cocá em 2020, no enfrentamento ao candidato
direitista James Meira, que teve 34% dos votos válidos, precisou de muito
"empenho" do governador Rui Costa e sua esposa Aline Peixoto,
sustentando e assegurando a vitória de Brandão.
Ainda não se pode esquecer que o gestor
de Jequié navegou numa onda de grandes investimentos do governo federal e até
hoje ainda inaugura obras com tais recursos. Cito: Praça da Bíblia, Praça
Juracy Magalhães, Colégio Anísio Teixeira e Colégio Ademar Vieira; entre outros
investimentos.
Os demais gestores que
antecederam Zenildo Brandão à exceção de Roberto Britto - considerado um dos
melhores prefeito da sua época 1994 a 2004, sabendo conduzir-se com maestria no
meio, teve a sorte de ter o apoio do governo da Bahia, na pessoa do vice-governador
e governador César Borges, que na época investiu muito em Jequié, construindo a
estação de tratamento de água da Barragem da Pedra, A BA-547, ligando Jequié a
Apuarema)Gandu, indo até a BR-101, o Conjunto Penal de Jequié, o Centro de
Cultura Antônio Carlos Magalhães, o Anel Rodoviário, dentre outras melhorias e
obras de menor potencial mas, igualmente importantes. As referidas obras assim
como o prestígio político que desfrutava, inclusive entre os adversário, ajudou
a conferir a Roberto Britto o título de melhor prefeito, foi reeleito por mais
um mandato e por três vezes consecutivas foi eleito para o cargo de deputado
federal.
Chega o momento de eleição para
prefeitos e vereadores. Momento em que faz-se necessário mostrar mais empenho,
mais obras, mais serviços. Pleitear a reeleição demanda gastar sola de sapato,
investir em questões que a população tanto tem requerido, como investimento no
transporte público, saúde, recurso humano para saúde e educação, etc, etc,
etc,. e o chefe do executivo jequieense. Os acordos e apoios mudam; aliás,
mudaram. O padrinho João Leão que tinha três fortes secretarias estaduais e, era vice
governador, hoje conta apenas com o mandato de deputado federal.
Este é o cenário atual. Ou seja, com a vultosa soma em caixa, seja através de emendas parlamentares, seja por retiradas de direitos das servidores, investir em infraestrutura é o mínimo a ser feito.