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Hassan Iossef afirma que Zé Cocá não vai sair a deputado federal em 2026

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quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Hassan Iossef afirma que Zé Cocá não vai sair a deputado federal em 2026

 


Com informações cedidas ao site de notícias Classe Política, o deputado estadual Hassan Iossef (PP), afirmou que o prefeito reeleito de Jequié Zé Cocá (PP), não é pré-candidato a deputado federal em 2026. “Zé Cocá já declarou que não pretende abrir mão de terminar seu mandato. Ele reafirmou que não está em discussão”, disse o deputado Hassan Iossef.

Hassan Iossef (PP), é deputado base do governo Jeronimo Rodrigues na Assembleia Legislativa da Bahia.

Em Jequié, mais de 85 mil eleitores votaram em Zé Cocá, o que quer dizer que cerca de 27 mil eleitores que votaram contra ao atual prefeito em 2020, apoiando o candidato bolsonarista James Meira, neste pleito apoiaram no atual chefe do executivo.

Como dizem os analistas políticos, “A política é uma nuvem”, no último dia (07.10), o senador Otto Alencar em entrevista ao Portal A Tarde disse que o Partido Progressista (PP/BA), é base aliada do governador Jeronimo Rodrigues (PT).

O deputado estadual Mário Negro Monte (PP),  ratificou este apoio fazendo uma foto com o governador Jeronimo Rodrigues. “Deputado Mário Júnior, a você, a Niltinho, toda a equipe do PP na Bahia, quero agradecer a companhia nessas eleições municipais de 2024, dizer da minha alegria de estarmos caminhando juntos, onde nós pudemos fazer campanha para um candidato a prefeito, a vice, a vereador, a vereadora”, declarou Jerônimo Rodrigues.

O prefeito Zé Cocá em entrevista ao BZM afirmou que o PP não é base aliada do governador Jeronimo Rodrigues, só os deputados estaduais. Para continuar com o apoio maciço dos 27 mil bolsonaristas em Jequié, o atual prefeito terá que tomar algumas decisões, para convencer os bolsonaristas jequieenses a aceitar o governador Jerônimo Rodrigues como líder maior. 

Nesta conjuntura política, mostra que de fato o governador Jerônimo Rodrigues tem conquistado ainda mais espaços políticos na Bahia, somando mais de 350 municípios apoiando direta e indiretamente o seu governo, superando marcas deixada pelo seu antecessor Rui Costa.

Serviço AME reforça combate à violência sexual no Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher

 


No âmbito do Dia Nacional de Luta contra a Violência à Mulher, comemorado em 10 de outubro, o Serviço de Atendimento a Mulheres Expostas à Violência Sexual (Serviço AME) do Hospital da Mulher, em Salvador, destaca a necessidade de enfrentamento à violência de gênero.

De acordo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, todos os cinco tipos de violência contra a mulher — física, psicológica, patrimonial, moral e sexual — apresentaram aumento em 2023, afetando 1.238.208 mulheres.

O Serviço AME oferece 24h, todos os dias, assistência multiprofissional às mulheres cis e trans a partir de 12 anos que enfrentam violência sexual. “A violência sexual, em especial, é um dos maiores desafios que enfrentamos no hospital, onde atendemos diariamente mulheres que sofrem as consequências deste tipo de violência”, ressalta a coordenadora do Serviço AME e diretora médica do Hospital da Mulher, Jamile Martins.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Festa Literária de Boipeba (Flipeba) celebrará ancestralidade e a literatura no mês de outubro

 

Evento completa três edições celebrando
 o elo entre literatura e ancestralidade

A ilha de Boipeba, localizada no município de Cairu, região do Baixo Sul da Bahia, se prepara para realizar a 3 ° edição da Festa Literária de Boipeba (Flipeba).  O evento, que acontecerá entre os dias 9 e 12 de outubro,  reunirá escritores, artistas, estudantes e professores da rede municipal e da estadual de ensino, além de moradores e turistas que visitam o local.   Com o tema  “Histórias Ancestrais: a literatura como ponte entre passado, presente e futuro”, a Festa terá mais de 30 atividades, entre oficinas educativas, contações de histórias,  mesas literárias, mostra de cinema, lançamentos literários, performances, apresentações musicais e exposições.  O evento é totalmente aberto, gratuito e conta com o apoio da Lei Paulo Gustavo através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult).


“Essa edição da FLIPEBA é a consolidação do trabalho de 3 anos que articulou a comunidade local, instituições públicas, a escola, artistas de diferentes áreas, o turismo e o comércio”, afirma Gilvan Reis, um dos coordenadores do evento. “É uma enorme alegria e um momento de celebração colocar a Festa na rua, mobilizando uma enorme rede na ilha em prol da educação e da cultura", destaca. 


Entre os nomes já anunciados para a atividade estão o do Secretário de Cultura da Bahia, Bruno Monteiro, a escritora e atriz Cássia Vale, do roteirista Fil Braz, do poeta Lucas Matos, do DJ e produtor musical Eric Terena, da escritora e idealizadora do Slam das Minas, Nega Fyah, do jornalista Uran Rodrigues, da escritora e jornalista Valéria Lima, além dos artistas locais e da região, como rapper Yago Chefe, Jenice e o grupo Raízes do Mangue, Fredinho O Louco.  Nessa edição também ocorrerá o lançamento do livro “Histórias Ancestrais” escrito pelos estudantes da rede pública de ensino, além do videoclipe "Moreré Amor É", de Paulinho Lima e Vinícius Santana.  


As novidades da programação e informações sobre o evento, como transporte, hospedagem, dicas de lazer e turismo na ilha, já podem ser conferidas diretamente no instagram @flipeba.  


Oficina de Grafite e parceria com Amazônia de Pé marcaram início de atividades da FLIPEBA 2024


Como parte das ações continuadas, a Flipeba promoveu no começo de setembro, em parceria com o projeto Amazônia de Pé, a Virada Cultural. O objetivo foi participar da mobilização nacional em defesa da floresta, reconhecendo os saberes de comunidades tradicionais na proteção da natureza. Essa foi  a segunda ação realizada pela Flipeba neste segundo semestre. Na última semana de agosto, aconteceu a oficina de grafite na Biblioteca Eu Acredito do Centro Cultural  comandada pelo artista grafiteiro Gutemberg Sollys com a participação de 50 estudantes do ensino médio da  Escola Estadual Cândido Meireles (Anexo Boipeba). O tema escolhido para o mural foi “Mulheres da Independência”, uma homenagem às heroínas baianas que lutaram na Independência da Bahia. 


“Desenvolver a educação continuada e plural é um dever social e a FLIPEBA tem trilhado esse caminho tão importante para todas as gerações, mas, especialmente, com os nossos alunos, com os jovens aqui da ilha”, destacou a professora Cátia Suzete, uma das coordenadoras do evento. 



SERVIÇO: 


O quê: Festa Literária de Boipeba (Flipeba), Boipeba, Cairu - Bahia. 

Quando: De 9 a 12 de Outubro

Onde: Ilha de Boipeba, Cairu, Bahia. 

Gratuito

Depin apresenta crescimento nas ações policiais da Bahia

O Departamento de Polícia do Interior (Depin) da Polícia Civil apresentou um balanço comparativo com diversos indicadores entre janeiro e agosto de 2023, no mesmo período de 2024. Um dos destaques foi o crescimento expressivo de Inquéritos Policiais remetidos (IP), que passou de 15.366 em 2023 para 21.447 em 2024, representando um salto de 39,57%. O departamento também apreendeu em 2024 mais 400 quilos de drogas, durante ações realizadas em todo o estado.

Outro dado relevante foi o avanço no número de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO) também remetidos, que cresceu 20,73%, subindo de 12.453 para 15.034. Além disso, o número de autores presos teve um acréscimo de 6,71%, totalizando 7.591 detenções em 2024, em comparação aos 7.114 de 2023. Esse dado demonstra o resultado positivo das ações de captura e cumprimento de mandados, que também cresceram de forma expressiva: os boletins de mandado de prisão cumpridos saltaram de 2.651 para 3.619, um aumento de 36,51%.

Para a Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito, os números refletem o trabalho positivo realizado pela corporação. “Esses números evidenciam o fortalecimento das operações policiais e o empenho das equipes na condução de investigações e prisões, refletindo diretamente na Segurança Pública e no combate à criminalidade”, pontuou.

O Depin é composto pelas 26 Coordenadorias Regionais de Polícia do Interior (Coorpins), que atendem os 417 municípios baianos, situadas em: Feira de Santana, Alagoinhas, Santo Amaro, Santo Antônio de Jesus, Valença, Itabuna, Ilhéus, Teixeira de Freitas, Jequié, Vitória da Conquista, Barreiras, Itaberaba, Seabra, Irecê, Serrinha, Jacobina, Juazeiro, Paulo Afonso, Senhor do Bonfim, Brumado, Itapetinga, Guanambi, Eunápolis, Bom Jesus da Lapa, Euclides da Cunha e Santa Maria da Vitória.

Também compõem o Departamento os Núcleos Especiais de Atendimento à Mulher (Neams), localizados em: Luís Eduardo Magalhães, Itapetinga, Irecê, Jacobina, Brumado, Guanambi, Senhor do Bonfim, Santo Estevão, Santo Amaro, Valença, Santo Antônio de Jesus, Itaberaba e Serrinha.
Fonte: Ascom-PCBA

Jequié: Mais um corpo estendido ao chão

 


Segundo informações, na manhã de quarta-feira (09.10), um corpo foi encontrado com perfurações de bala na localidade do Brasil Novo. A Polícia Militar está no local, isolou e acionou a Polícia Civil para fazer a remoção deste individuo ao Departamento Técnico da Polícia Civil. Informações do Vasconcelos News.

Jequié continua na lista dos Municípios mais violento do Brasil. No último dia 13 de agosto, o comandante Marcelo do 19º BPM, declarou em uma emissora de rádio, que após uma operação realizada no Alto da Bela Vista, a paz começaria a reinar em Jequié. Houve uma redução substancial. Porém, está havendo homicídios em várias partes de Jequié.

A Polícia Militar informa em suas redes sociais que estão acontecendo apreensão de Arma de Fogo e intervenção policial, muitas delas por meio de denúncias de populares. Neste caso, um indivíduo entrando nos fundos do colégio Presidente Médice, com uma arma em punho. Ao chegar no local, um indivíduo passou a efetuar disparos de arma de fogo contra a guarnição, que revidou à injusta agressão. Após cessar os disparos, foi realizada uma varredura, sendo encontrado um homem ao solo com uma arma tipo revólver e uma mochila contendo drogas. O agressor foi imediatamente socorrido ao posto médico local e posteriormente ao HGPV, onde após atendimento, não resistiu aos ferimentos. Todo material foi apresentado à autoridade competente para adoção das medidas cabíveis.

MATERIAL APREENDIDO:
◼️ Uma mochila;
◼️ Uma tesoura;
◼️ Um revolver cal. 38, numeração suprimida;
◼️ Quatro munições cal .38 deflagradas;
◼️Uma munição cal .38 intacta;
◼️16 porções média de substância análoga à maconha;
◼️30 trouxas de substância análoga à maconha;
◼️Dois tablete de substância análoga à cocaína;
◼️Um tablete de substância análoga à maconha;
◼️Uma sacola com substância análoga à maconha;
◼️25 trouxinhas de substância análoga ao crack;
◼️Sete porções maiores de substância análoga ao crack;
◼️10 trouxinhas de substância análoga à cocaína;
◼️Duas porções maiores de substância análoga à cocaína;
◼️Duas facas;
◼️Três balanças de precisão;
◼️Embalagens para comercialização da droga;
◼️Uma fita adesiva;
◼️Uma roupa de camuflagem.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Marcelo Pecorelli: Festa da vitória em Jitaúna


 Quando o prefeito Marcelo Pecorelli (Avante) chegou à Praça Maria do Rosário, para celebrar a vitória nas urnas, uma multidão já lotava o espaço. Logo foi anunciado a chegada do candidato, agora, prefeito reeleito, e logo Marcelo foi cercado por apoiadores que celebraram aos gritos de "é 70", uma referência ao número de campanha do candidato.

Depois da recepção e celebração, Marcelo anunciou que a festa da vitória acontece nesta terça-feira (08), ás 17hs. Marcelo anunciou uma puxada de trio com os cantores Jaldo Rodrigues, Marcinho Sensação e Jefinho Maestro. O prefeito agradeceu os votos dos jitaunenses, e prometeu trabalhar para o desenvolvimento da cidade. (Jitaúna Em Dia) 

EDITAL ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA ESPECÍFICA

 


O Sindicato dos Bancários de Jequié e Região, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 13.243.670/0001-80, Registro sindical nº 911.006.085.01944-7 por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empregados bancários, associados ou não, que prestam serviços no Banco Santander S/A, na base territorial deste sindicato, para participarem da assembleia extraordinária específica que se realizará de forma remota/virtual no dia 09.10.2024 com votação das 20:00 horas do dia 09.10.2024 até às 20:00 horas do dia 10.10.2024 precedida de uma plenária virtual para esclarecimentos a partir das 19:00 horas até às 20:00 horas do dia 09.10.2024, sendo que, para participar será necessário solicitar a inscrição por meio do link a seguir e, após, será enviado um e-mail de confirmação contendo informações sobre como entrar na plenária: https://us02web.zoom.us/j/82137842598?pwd=g8aJj7e2IsrKdwXXaW6LEx4b8KuMGi.1  Já quanto a votação virtual no site https://bancariosjequie.com.br estarão disponíveis todas as informações necessárias para a deliberação acerca da aprovação dos seguintes instrumentos coletivos: Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026; Acordo Coletivo de Trabalho sobre Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) 2024/2025 que inclui desconto a ser feito nos salários do empregados em razão da contratação a ser realizada (contribuição negocial); Termo de Ratificação do Programa de Participação nos Resultados Santander 2024/2025 e Termo de Relações Laborais e Prestação de Serviços Financeiros – Boas Práticas, a serem celebrados com o Banco Santander (Brasil) S/A.

Jequié (Ba), 7 de outubro de 2024.

Base aliada ao governo Jerônimo Rodrigues (PT) saiu vitoriosa nas eleições 2024


 A base aliada ao governo Jerônimo Rodrigues (PT) saiu vitoriosa nas eleições municipais deste domingo (6) na Bahia, elegendo prefeitos em 308 dos 417 municípios do Estado, segundo levantamento.

O PSD, partido que lidera a coalizão, conquistou 116 prefeituras, incluindo cidades importantes como Alagoinhas, Conceição do Coité e Eunápolis. O Avante elegeu 60 prefeitos, enquanto o PT garantiu 47, com destaque para os municípios de Amargosa e Esplanada.

Por outro lado, a oposição, liderada por União Brasil e Progressistas, obteve 108 prefeituras. O União Brasil, com 39 prefeituras, manteve o controle de grandes cidades, como Salvador, onde Bruno Reis foi reeleito; Feira de Santana, com Zé Ronaldo; e Vitória da Conquista, com Sheila Lemos. Em Camaçari, a disputa será decidida no segundo turno entre Caetano (PT) e Flávio Matos (União Brasil).

O Progressistas, principal destaque da oposição, conquistou 42 prefeituras, com vitórias expressivas em Jequié,Luís Eduardo Magalhães. Os resultados consolidam o domínio da base governista em grande parte do Estado, enquanto a oposição manteve o controle em regiões estratégicas.

As informações são do Bahia Notícias

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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Conto: As Marias

A vida, ah, a vida! Não cansa de me pregar peças. Vejam vocês, caros leitores, o que é o amor. Hoje, acredito ser algo incontrolável quando se apossa de nós. Me digam, o que têm passado por causa do amor e não escondam nada? Esse sentimento que ninguém busca, mas que surge do nada e toma conta de você. Não há homem ou mulher que o consiga controlar. Ele aparece no olhar, nos gestos, na forma de se vestir, em tudo o que você faz. Quando tomado pelo sentimento, é visto por todos ao seu redor.

Meses atrás, fui contratado por uma empresa para tomar conta de um grupo de pessoas que precisavam de acompanhamento para desenvolverem suas tarefas com mais assertividade. Após alguns encontros com o grupo, percebi que duas dessas pessoas se destacavam entre as outras. Todas as vezes que terminavam as reuniões, elas começavam a arrumar as cadeiras, pegavam vassouras e varriam o local, deixando tudo limpo como antes.

Aquelas meninas não precisavam fazer aquele trabalho, mas faziam. Foi aí que me lembrei dos japoneses quando vieram ao Brasil para a Copa do Mundo de Futebol. Eles viraram notícia por, após cada jogo, limparem o local das arquibancadas onde ficavam. E elas faziam o mesmo naquela cidade do sertão pernambucano.

Dias após ter visto aquela cena, encontrei-as novamente na reunião com o grupo. Já estava impactado com a imagem das duas. Mesmo durante as palestras, meus olhos sempre as buscavam onde estivessem. Naquela noite, por desígnio do destino, me demorei ao final em conversas, e elas estavam sem transporte para voltar a suas casas. Ofereci a “carona”, que foi aceita, e foi nesta noite que nossas vidas se juntaram e não mais se separaram enquanto eu desenvolvia meu trabalho na cidade.

Helena, sentou-se ao meu lado no carro. Seu perfume, uma mistura de jasmim e terra molhada, invadiu o espaço, trazendo uma sensação de conforto e familiaridade. Eduarda, ocupou o banco de trás, e sua voz suave preenchia o silêncio com histórias de infância e sonhos futuros. A estrada parecia se estender infinitamente, mas a companhia das duas tornava a viagem uma experiência quase mágica.

E assim, entre risos e lágrimas, fomos construindo uma narrativa de amozase e cumplicidade, marcada pela simplicidade e pela profundidade dos sentimentos que compartilhávamos. As Marias, com suas personalidades distintas, mas complementares, trouxeram à minha vida uma riqueza que eu jamais poderia ter imaginado. E, no fundo de minha alma, uma esperança tímida persistia: que o destino fosse generoso e permitisse que nossa história continuasse a ser escrita, dia após dia, com a mesma intensidade e beleza que a caracterizava.

Os dias foram passando e nos envolvemos completamente em nossa amizade. Eu já acordava com ligações ou mensagens delas. Às vezes para conversar, muitas vezes para as levar de um lado ao outro. O que eu fazia com amor. Afinal, eu estava amando as duas Marias.

O choque foi descobrir que elas eram casadas. Quase caí de costas quando soube. Mesmo assim, continuamos a nos encontrar. Com a convivência, fui ouvindo suas histórias, e elas vinham carregadas de sonhos de conseguirem um trabalho que as tirasse da dependência dos seus maridos. E fui percebendo que a distância deles estava prejudicando os sentimentos de cada uma. Já não havia mais amor, era só a convivência. Eu me pergunto diariamente como viver a dois sem compartilhar o sentimento de amar. E eu percebia nelas que a situação não era das melhores. Compartilhar os lençóis sem que haja qualquer desejo era uma tortura. E eu tive a certeza disso quando ouvi elas soltarem, sem querer, que não havia mais amor entre eles.

Certa tarde, após uma reunião, Helena me chamou para uma conversa. Sentamos em um banco de praça, sob a sombra de uma árvore frondosa. Ela começou a falar sobre seu marido, sobre a distância que os separava e sobre a solidão que sentia. Seus olhos, que sempre brilhavam com alegria, agora estavam opacos, refletindo a tristeza de um coração solitário.

— Eu não sei mais o que fazer — disse ela, com a voz embargada.— Sinto que estou presa a um casamento que já não existe. Ele está lá, em Minas, e eu aqui, sozinha, tentando encontrar um sentido para a minha vida.

Eu a ouvi em silêncio, sentindo a dor em cada palavra. Queria abraçá-la, confortá-la, mas sabia que isso só complicaria ainda mais as coisas. Em vez disso, segurei sua mão e prometi estar ao seu lado, como amigo, como confidente.

Naquela mesma noite, Eduarda me chamou para uma caminhada. Fomos até a beira do rio, onde o som da água corrente do Rio São Francisco criava uma melodia suave. Ela começou a falar sobre seus sonhos, sobre a vontade de estudar, de trabalhar, de ser independente. Seus olhos brilhavam com determinação, e eu podia ver a força que emanava dela.

— Eu quero ser livre — disse ela, com firmeza. — Quero poder tomar minhas próprias decisões, sem depender de ninguém.

Eu a admirei ainda mais naquele momento. Eduarda era uma mulher forte, decidida, que sabia o que queria da vida. E eu, mais uma vez, me vi dividido entre essas duas mulheres incríveis, cada uma com suas dores, seus sonhos, suas esperanças.

Os dias continuaram a passar, e nossa amizade se fortaleceu. Eu estava lá para elas, e elas estavam lá para mim. E, no fundo do meu coração, uma esperança tímida persistia: que o destino fosse generoso e permitisse que nossa história continuasse a ser escrita, dia após dia, com a mesma intensidade e beleza que a caracterizava.

A convivência com as Marias trouxe uma nova cor à minha vida. Cada dia era uma descoberta, um novo capítulo de uma história que parecia escrita pelas mãos do destino. Com o passar dos dias, nossa relação se aprofundou. As Marias se tornaram parte essencial da minha rotina. Helena, com seu sorriso contagiante, iluminava os momentos mais sombrios. Eduarda, com sua serenidade, trazia paz aos dias mais turbulentos. Juntos, formávamos um trio inseparável, unidos por laços que transcendiam o tempo e o espaço.

A cidade do sertão Sergipano, com suas paisagens áridas e céu infinito, cortada pelo Velho Chico, tornou-se o cenário de nossa história. Cada encontro, cada conversa, cada gesto, fortalecia o vínculo que nos unia. E assim, entre risos e lágrimas, fomos construindo uma narrativa de amor e cumplicidade, marcada pela simplicidade e pela profundidade dos sentimentos que compartilhávamos.

Certo dia, aproveitando uma folga do trabalho, fomos ao meu apartamento ver um filme na TV. Água, suco e um bocado de biscoitos nos acompanharam naquela tarde preguiçosa. Estávamos tão juntinhos que, em certo momento, nos encontramos abraçados uns aos outros. Naquele instante, senti o carinho delas, a amizade pulsando em cada toque.

Eduarda, com sua natureza reservada, encostou seu corpo no meu como quem busca proteção e carinho. Eu a abracei, e ela encostou a cabeça no meu ombro esquerdo. Ficamos juntos como bons amigos, mas o amor estava ali, silencioso, porém presente. Helena, por sua vez, estava abraçada por mim com o braço direito. Sempre mais arredia, era dela que exalava o amor mais intenso. Ela sempre teve medo do que sentia, mas naquele momento, deixou-se envolver pelo calor do nosso abraço.

A tarde foi passando, e o filme na TV tornou-se apenas um pano de fundo para a nossa proximidade. As risadas, os sussurros e os olhares cúmplices criavam uma atmosfera de intimidade que transcendia a amizade. Cada gesto, cada toque, parecia reforçar o laço invisível que nos unia.

Quando o sol começou a se pôr, a luz dourada invadiu a sala, criando sombras suaves que dançavam nas paredes. Eduarda, com seu sorriso tímido, olhou para mim e disse:

— Sabe, nunca me senti tão à vontade com alguém como me sinto com você.

Helena, ainda encostada no meu ombro, assentiu silenciosamente, seus olhos brilhando com uma mistura de emoções. Eu, tomado por um sentimento de gratidão e amor, apenas sorri e apertei-as mais forte contra mim.

Naquela noite, após elas terem ido embora, fiquei refletindo sobre o que estava acontecendo entre nós. O amor, esse sentimento incontrolável, havia nos envolvido de uma maneira que nenhum de nós poderia prever. E, embora soubéssemos das complicações e dos desafios que isso traria, estávamos dispostos a enfrentar tudo juntos.

Os dias seguintes foram uma mistura de alegria e incerteza. Continuamos a nos encontrar, a compartilhar momentos e a construir uma história que, embora complicada, era nossa. As Marias, com suas personalidades distintas, mas complementares, trouxeram à minha vida uma riqueza que eu jamais poderia ter imaginado.

E assim, entre risos e lágrimas, fomos construindo uma narrativa de amor e cumplicidade, marcada pela simplicidade e pela profundidade dos sentimentos que compartilhávamos. No fundo de minha alma, uma esperança tímida persistia: que o destino fosse generoso e permitisse que nossa história continuasse a ser escrita, dia após dia, com a mesma intensidade e beleza que a caracterizava.

Os dias continuaram a passar, e nossa amizade se transformou em algo mais profundo e complexo. O amor que sentíamos um pelo outro era inegável, mas também sabíamos que nossas vidas estavam entrelaçadas de maneiras que não podíamos simplesmente ignorar. As Marias, com suas histórias de vida e seus sonhos, tornaram-se parte essencial de quem eu era.

Certa noite, enquanto estávamos reunidos novamente em meu apartamento, Helena tomou a iniciativa de falar sobre o futuro. Seus olhos, sempre tão brilhantes, agora estavam sérios e determinados.

— Precisamos tomar uma decisão — disse ela, com a voz firme. — Não podemos continuar vivendo assim, entre a amizade e o amor, sem saber para onde estamos indo.

Eduarda, sempre mais introspectiva, assentiu em silêncio. Eu sabia que ela também estava pensando no que viria a seguir. O silêncio que se seguiu foi pesado, carregado de emoções não ditas.

Finalmente, tomei coragem para falar.

— Eu amo vocês duas — disse, com a voz embargada. — Mas sei que não podemos continuar assim para sempre. Precisamos encontrar uma maneira de seguir em frente, de sermos felizes, mesmo que isso signifique tomar caminhos diferentes.

Helena e Eduarda se entreolharam, e eu pude ver a dor e a compreensão em seus olhos. Sabíamos que o amor que compartilhávamos era real, mas também sabíamos que nossas vidas eram complicadas demais para que pudéssemos simplesmente ignorar as realidades que nos cercavam.

Decidimos, então, que era hora de seguir em frente. Helena, com sua força e determinação, decidiu mudar de postura e começou e me ignorar, já não olhava mais nos meus olhos, já não me abraçava como antes. Ela buscou ficar longe das nossas belas lembranças. Eduarda, com sua serenidade e coragem, decidiu voltar a estudar e buscar a independência que sempre sonhou.

O amor que compartilhamos nunca seria esquecido, mas sabíamos que era hora de seguir em frente e buscar a felicidade de outras maneiras.

O dia da minha partida chegou, e com ele, a tristeza de deixar para trás as duas Marias. Não houve tempo para despedidas adequadas, para abraços que transmitissem o calor de um carinho sincero, nem para olhares que pudessem eternizar aquele momento. As duas mulheres que tanto significavam para mim não estavam ao meu lado naquele instante crucial.

A viagem de volta para casa foi longa e solitária. As lágrimas, companheiras silenciosas, deslizavam por meu rosto, refletindo a dor de um coração partido. Cada quilômetro percorrido parecia aumentar a distância entre mim e os amores que deixei para trás.

No fundo de minha alma, uma esperança tímida persistia. Um dia, talvez, os caminhos da vida me levassem de volta às duas Marias que marcaram minha existência de maneira tão profunda. Até lá, carregaria comigo as lembranças dos momentos compartilhados, na esperança de que o destino fosse generoso e permitisse um reencontro.

 

Dimas Roque