Clima de tensão na Câmara de Vereadores de Jequié. Depois de cinco mandatos consecutivos, o atual presidente da Câmara de Vereadores de Jequié, Tinho de Waldeck tem oposição à permanência na Casa de Leis de Jequié. A ação foi movida pelo advogado jequieense Abdjalili Belchot, que questiona a legalidade da sequência de mandatos, ferindo os princípios democráticos e de alternância de poder.
"A permanência do atual presidente por cinco mandatos, não permite que novas ideias sejam aceitas naquela Casa de Leis, criando um ciclo vicioso de benefícios para pessoas ligadas ao legislador", disse um analista político.
"A Câmara Municipal de Jequié vem a público esclarecer que o presidente Emanuel Campos Silva, Tinho de Waldeck (PDT), não foi afastado de suas funções. Diferente do que tem sido especulado, não existe qualquer decisão nesse sentido, ou seja, nem afastamento do presidente, nem anulação da eleição da Mesa Diretora.
O juiz, ao receber a denúncia de uma suposta irregularidade na recondução de Tinho à presidência, determinou que a Câmara seja notificada para apresentar sua defesa prévia, seguida da manifestação do Ministério Público. Somente depois dessas etapas, o juiz tomará uma decisão sobre a liminar em primeira instância.
Salientamos que a eleição da Mesa Diretora foi realizada de forma unânime, dentro da legalidade e em total conformidade com o Regimento Interno, a Lei Orgânica do Município e alinhada a entendimentos já consolidados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em casos semelhantes.
É importante esclarecer que o objeto da ação está relacionado tão somente sobre a possibilidade ou não de reeleição para a presidência da Câmara", diz a nota oficial publicada no site da Câmara de Vereadores de Jequié.
Vale ressaltar ainda que esta não é a primeira ação movida pelo advogado autor da petição contra o presidente Tinho, o que demonstra um histórico de tentativas de judicialização contra sua atuação. No entanto, o presidente confia plenamente na Justiça e no devido processo legal, certo de que a verdade prevalecerá e que todas as decisões serão tomadas com base na legalidade e na Constituição.